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Mercado de drones agrícolas dispara após regulamentação do MAPA

  • gazetadevarginhasi
  • 9 de jun.
  • 2 min de leitura
Mercado de drones agrícolas dispara após regulamentação do MAPA
Divulgação
O setor de drones agrícolas, voltado principalmente à pulverização aérea, registrou forte crescimento desde 2021, após a publicação da Portaria nº 298 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que regulamentou o uso da tecnologia. Naquele ano, cerca de 3 mil drones foram comercializados. Atualmente, estima-se que existam 35 mil unidades em operação no país.

As informações foram apresentadas pelo consultor Eugênio Schroder durante a Droneshow, feira que reúne prestadores de serviços do setor, no Expo Center Norte, em São Paulo. Na ocasião, o Mapa anunciou que um novo decreto e uma nova portaria estão em elaboração. “Os drones evoluíram e a legislação precisa acompanhar”, disse Uéllen Colatto, auditora fiscal e chefe da Divisão de Aviação Agrícola do Mapa.

Segundo Uéllen, duas audiências públicas já foram realizadas e o texto do novo decreto será encaminhado à Casa Civil. Após a sanção presidencial, o Mapa publicará portarias com normas específicas atualizadas. Outro avanço é a substituição do sistema Sipeagro pelo SDA Digital, mais eficiente, que cuidará do credenciamento de cursos e certificação técnica da aviação agrícola.

Um dos principais entraves do setor é a atuação clandestina. A Portaria 298 exige curso de formação e cadastro no Mapa para uso de drones na pulverização. No entanto, até esta semana, apenas 2.618 aeronaves estavam oficialmente registradas para essa atividade.

Entre as vantagens dos drones está a aplicação precisa de defensivos nas áreas necessárias, com viabilidade para propriedades de todos os portes. “São democráticos, atendem desde pequenas lavouras até grandes extensões”, pontuou Eugênio.

O prestador de serviços André Veiga destacou o potencial do setor: “Se fôssemos atender todas as culturas do país, precisaríamos de uns 50 mil drones”, afirmou. Segundo ele, o drone representa apenas 30% do investimento inicial e recomenda-se ter equipamento reserva e baterias extras. “Quem tem um, não tem nenhum”, concluiu.
Fonte: MAPA

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Gazeta de Varginha

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