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Mesmo com maior juro do mundo, dívida pública do Brasil sobe 12,2% e atinge R$ 7,31 trilhões.

Apesar de cobrar a maior taxa de juros reais do mundo, o governo Lula (PT) não consegue conter o avanço da dívida pública, que disparou 12,2% em 2024, atingindo impressionantes R$ 7,31 trilhões. Os dados, divulgados nesta terça-feira (4) pelo Tesouro Nacional, mostram que o Brasil segue um caminho perigoso de endividamento descontrolado, mesmo com uma das políticas monetárias mais rígidas do planeta.
O Banco Central já havia confirmado que a dívida bruta do governo fechou o ano em 76,1% do PIB, um salto de 2,2 pontos percentuais em 12 meses. Desde o início do governo Lula, a dívida aumentou 4,4 pontos percentuais, evidenciando a falta de austeridade na gestão dos recursos públicos.
Governo arrecada mais, mas gasta sem controle
O mais alarmante é que esse crescimento da dívida acontece em um cenário de arrecadação recorde. O governo federal bateu R$ 2,65 trilhões em impostos em 2024, mas gastou ainda mais, fechando o ano com um déficit primário de R$ 47,6 bilhões.
O problema não está na falta de dinheiro, mas sim no descontrole dos gastos públicos. Mesmo com juros nas alturas e um dos sistemas tributários mais pesados do mundo, o governo segue aumentando a dívida sem apresentar soluções concretas para equilibrar as contas.
Principais dados da dívida pública
  • Dívida interna: passou de R$ 6,26 trilhões para R$ 6,97 trilhões em 2024.
  • Dívida externa: aumentou para R$ 349,2 bilhões, influenciada pelo câmbio.
  • Juros da dívida: adicionaram R$ 762,4 bilhões ao montante total.
  • Reserva de liquidez: alcançou R$ 860 bilhões, cobrindo apenas o primeiro semestre de 2025.
Impactos e riscos para o Brasil
A escalada da dívida pública tem reflexos diretos na economia:
  • Taxa de juros continua alta, encarecendo crédito para empresas e consumidores.
  • A confiança dos investidores diminui, afetando o crescimento do país.
  • O governo pode ter dificuldades para rolar a dívida no futuro, aumentando ainda mais os gastos com juros.
A falta de um plano fiscal sólido coloca em risco o equilíbrio das contas públicas e pode comprometer a capacidade do Brasil de atrair investimentos. Sem reformas estruturais e controle de gastos, o país caminha para um cenário onde o peso da dívida se torna insustentável, mesmo com juros estratosféricos.

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Gazeta de Varginha

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