Meta domina investimentos eleitorais no Brasil, mas enfrenta críticas sobre monopólio e desigualdades
22 de jan.
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O Facebook, controlado pela Meta, lidera como o principal fornecedor de campanhas eleitorais no Brasil, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em 2024, os gastos com a plataforma alcançaram quase R$ 200 milhões, um crescimento significativo em relação a 2014, quando o montante foi de apenas R$ 1.700, corrigidos pela inflação.
Especialistas apontam preocupações sobre a concentração de recursos em uma única empresa estrangeira e desigualdades na legislação eleitoral. Enquanto redes sociais como o Facebook não enfrentam limitações significativas para receber recursos de campanhas, outros meios de comunicação, como rádios, TVs e mídia impressa, seguem restritos.
Segundo Bruno Andrade, especialista em Direito Eleitoral, o monopólio das redes sociais apresenta riscos à soberania nacional e à segurança eleitoral. Felipe Soutello, estrategista político, também criticou a desproporcionalidade nas regras eleitorais e sugeriu a ampliação das possibilidades de financiamento para incluir outras plataformas.
Mesmo com as críticas, a Meta continua sendo uma peça central no cenário eleitoral brasileiro, impulsionada por campanhas que veem no Facebook e Instagram uma ferramenta essencial para alcance e engajamento de eleitores.
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