Milhões para a Amazônia! Noruega Reconhece Esforços do Brasil Contra o Desmatamento

foto: Reprodução

A Noruega anunciou a doação de US$ 60 milhões (cerca de R$ 348 milhões) ao Fundo Amazônia, como reconhecimento pelos avanços do Brasil na redução do desmatamento. O primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Støre, destacou que o Brasil diminuiu o desmatamento na Amazônia em 31% no último ano, reforçando a importância de atingir metas ambientais globais.

Criado em 2008, o Fundo Amazônia é um mecanismo que incentiva a preservação da floresta tropical com base em resultados, ou seja, os pagamentos são feitos após comprovadas reduções no desmatamento. A Noruega, principal doadora do fundo, havia suspendido os repasses em 2019, durante o governo Bolsonaro, devido ao aumento expressivo do desmatamento e à reestruturação do comitê gestor do fundo. A reativação aconteceu após uma decisão do STF em 2022, com o retorno do apoio internacional ao programa.

A eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2022, trouxe mudanças significativas para a agenda ambiental. Lula estabeleceu como meta zerar o desmatamento até 2030, uma medida que já começou a mostrar resultados positivos. “O Brasil é um líder global na proteção das florestas tropicais”, afirmou Tore Sandvik, ministro norueguês do Meio Ambiente. Ele ressaltou que a preservação das florestas tropicais é essencial para armazenar bilhões de toneladas de CO₂ e combater as mudanças climáticas.

Além da Noruega, os Estados Unidos também anunciaram uma contribuição de US$ 50 milhões (cerca de R$ 289 milhões) ao fundo. O presidente Joe Biden, durante visita a Manaus, prometeu formar uma coalizão para financiar iniciativas de restauração e bioeconomia no Brasil.

Essas doações reforçam a importância global da Amazônia, considerada um dos ecossistemas mais críticos para o equilíbrio climático do planeta. O Fundo Amazônia se consolida como um modelo de sucesso, demonstrando que ações coordenadas podem unir preservação ambiental e desenvolvimento sustentável.