Minas Gerais intensifica medidas contra Influenza Aviária após foco em ave ornamental
gazetadevarginhasi
28 de mai.
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Divulgação
Governo de Minas esclarece caso de gripe aviária em Mateus Leme e reforça medidas de prevenção.
O governo de Minas Gerais informou nesta terça-feira (27) que o caso de gripe aviária (Influenza Aviária de Alta Patogenicidade - IAAP) registrado em Mateus Leme, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, ocorreu em um sítio e, até o momento, não impacta a produção avícola do estado. Em nota, as autoridades destacam que a transmissão das aves para humanos é rara.
De acordo com o mapa de indicadores do Ministério da Agricultura, o foco da doença foi detectado em um Cisne Negro, espécie classificada como ave ornamental. O governo também lembrou que este não é o primeiro registro da doença em Minas Gerais. Em 2023, um pato selvagem da espécie Cairina moschata foi diagnosticado com Influenza Aviária de Baixa Patogenicidade (H9N2), que geralmente provoca poucos ou nenhum sintoma nas aves e não representa risco para os humanos.
A nota oficial ressalta que a situação de emergência foi declarada para permitir que Minas Gerais implemente todas as ações necessárias de prevenção, contenção e enfrentamento da doença, incluindo a mobilização de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros.
Todas as medidas adotadas fazem parte do Plano de Contingência da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), firmado entre a União, os estados e o setor produtivo em 2022, após o surgimento do primeiro foco da doença na América do Sul. Até o momento, não há comprometimento da produção avícola no estado.
Medidas de controle e prevenção
Desde a identificação da doença, o governo estadual tem investido em políticas de prevenção, rastreamento e controle sanitário, além de manter contato direto com o Ministério da Agricultura e Pecuária. Entre as ações estão a implementação de medidas de biossegurança em granjas comerciais, políticas de educação sanitária, vigilância em propriedades consideradas de risco, cadastro e vistoria em criatórios de subsistência, além de intervenções sanitárias em possíveis áreas afetadas.
Sobre o risco de transmissão para humanos, o governo explica que a doença pode ser transmitida a pessoas expostas a uma alta carga viral ou que estejam com baixa imunidade. A transmissão via alimentos não ocorre, desde que estejam devidamente cozidos.
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