Minas Gerais registrou em agosto de 2024 o maior número de incêndios florestais dos últimos 13 anos, com um total de 2.488 focos de queimadas, uma média de 80 por dia, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Esses incêndios, na maioria das vezes causados por ações humanas, têm gerado danos significativos à fauna, flora e qualidade do ar.
O INPE alerta que as queimadas impactam a saúde de milhões de pessoas, prejudicam a aviação e o transporte, e afetam ecossistemas. Na América do Sul, quase todas as queimadas são resultado de atividades humanas, como a limpeza de pastos ou vandalismo. O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais reportou que o número total de incêndios no estado entre janeiro e agosto de 2024 foi o maior dos últimos cinco anos, com 14 mil ocorrências, um aumento de 50% em relação ao mesmo período do ano passado, devastando cerca de 4.000 hectares de vegetação em áreas de conservação.
Incêndios florestais são considerados crimes no Brasil, com penas que variam de dois a quatro anos de prisão e multas, de acordo com a Lei 9.605/98.
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