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Minas investe mais de R$ 14 mi em serviços para pessoas com deficiência intelectual e transtorno do espectro autista

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), anunciou um repasse de R$ 14,2 milhões para a manutenção dos Serviços Especializados de Reabilitação em Deficiência Intelectual (Serdi), no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é promover maior autonomia, dignidade e inclusão para pessoas com deficiência intelectual, bem como fortalecer o atendimento a indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
O anúncio foi feito pelo governador Romeu Zema durante um evento na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) em Belo Horizonte, destacando que pela primeira vez o estado está utilizando recursos próprios, além de verbas federais, para apoiar as Apaes. Zema ressaltou a importância das associações e o impacto positivo que elas geram na sociedade, sendo vistas como instituições de confiança.
Do valor total, R$ 12,9 milhões serão destinados a serviços já credenciados, e R$ 1,2 milhão será direcionado para o credenciamento de novos centros. O cofinanciamento estadual visa melhorar o acesso aos serviços e ampliar a capacidade de atendimento, principalmente em áreas com carência de infraestrutura, identificadas por uma análise técnica da Secretaria de Saúde.
As novas diretrizes publicadas pelo governo incluem metas de atendimento, equipes multiprofissionais e melhorias na infraestrutura dos Serdis. A criação de projetos terapêuticos personalizados também faz parte do novo modelo, visando à reabilitação e habilitação de pessoas com deficiência intelectual e TEA, promovendo maior inclusão social e bem-estar.
Atualmente, Minas Gerais conta com 150 unidades Serdi, e a expectativa é de que esse número aumente, ampliando a cobertura assistencial.
O secretário de Estado de Saúde, Fábio Bacchereti, destacou que o recurso inicial de R$ 14 milhões é um primeiro passo, com a possibilidade de novos investimentos no próximo ano.
Os Serdis oferecem atendimento especializado, desde o diagnóstico até a reabilitação, com equipes formadas por profissionais de diversas áreas, como médicos, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais. O acesso ao serviço começa nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), que encaminham os usuários à Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPD), garantindo a continuidade do atendimento.
Esse avanço reflete o compromisso do governo com a inclusão e a melhoria dos serviços prestados às pessoas com deficiência, como destacou o secretário de Estado de Casa Civil, Marcelo Aro, em seu discurso: "Hoje é um dia para comemorar, pois estamos dando um passo decisivo em prol da dignidade e do bem-estar de todos os mineiros com deficiência."
Fonte: AgênciaMinas

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