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Minas resgata 500 trabalhadores em condições análogas à escravidão

  • gazetadevarginhasi
  • 1 de fev.
  • 2 min de leitura
Reprodução
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Em 2024, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais realizou um total de 108 ações fiscais em todo o estado, com 42 delas resultando na identificação de trabalhadores sendo mantidos em condições análogas à escravidão. Durante essas operações, 500 pessoas foram resgatadas dessas condições degradantes e desumanas. Essas ações ocorreram em 38 municípios de Minas, com destaque para a cidade de Ibiá, onde 78 trabalhadores foram libertados. Além de Ibiá, as cidades de Romaria (43 trabalhadores resgatados), Tapiraí (41) e Serra do Salitre (39) também apresentaram números expressivos de resgates.


O levantamento das atividades econômicas que mais concentraram os casos de trabalho análogo ao de escravo aponta para o cultivo de café como a principal atividade, com 144 trabalhadores resgatados, o que representa 28,8% do total de resgates. Outras atividades de destaque foram o cultivo de cebola, com 73 resgates (14,6%), e a produção de carvão vegetal, com 61 pessoas libertadas (12,2%). Também foram registrados resgates no cultivo de alho (60), batata-inglesa (43), extração de quartzo (34), tomate rasteiro (27), milho (21), feijão (9) e até em setores como o transporte rodoviário de carga, serviços de construção civil e criação de bovinos para leite. Minas Gerais permanece em primeiro lugar no ranking nacional de resgates, representando 25% do total de trabalhadores resgatados em todo o Brasil.

O superintendente da Superintendência Regional do Trabalho no estado, Carlos Calazans, destacou que os números não refletem apenas uma estatística alarmante, mas também o esforço constante e eficaz da fiscalização para erradicar essa prática cruel e desumana que fere a dignidade humana. Segundo ele, as equipes de fiscalização estão comprometidas em eliminar o trabalho análogo à escravidão e têm se esforçado para intensificar a vigilância nas áreas mais afetadas. Em um esforço ainda mais abrangente para combater essa violação dos direitos humanos, a Superintendência Regional do Trabalho de Minas Gerais anunciou que, em fevereiro de 2025, lançará oficialmente uma grande campanha chamada "Minas sem Trabalho Escravo".

Fonte: HojeEmDia.

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Gazeta de Varginha

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