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Ministro Gilmar Mendes elogia Alexandre de Moraes e PF prende Braga Netto em investigação sobre tentativa de golpe

Ministro Gilmar Mendes elogia Alexandre de Moraes e PF prende Braga Netto em investigação sobre tentativa de golpe
Nesta quinta-feira (19/12), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, exaltou o trabalho do colega Alexandre de Moraes, classificando-o como um "orgulho para a nação brasileira" por sua "ponderação e assertividade" na defesa da democracia.

“Vossa Excelência, ministro Alexandre, enche de orgulho a nação brasileira, demonstrando, ao mesmo tempo, ponderação e assertividade na condução dos múltiplos procedimentos adotados para a defesa da democracia em nossa pátria”, declarou Mendes.

Gilmar também expressou "perplexidade e indignação" diante dos resultados das investigações que indicam uma "organização criminosa" envolvida em um suposto golpe de Estado. Segundo o ministro, tais atos poderiam levar o Brasil a níveis de "paroxismo nunca antes vistos".

PF prende Braga Netto no inquérito do golpe
No sábado (14/12), a Polícia Federal prendeu o ex-ministro da Defesa e general Walter Braga Netto, acusado de envolvimento na tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A prisão preventiva foi decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF.

Braga Netto foi detido em sua residência em Copacabana, no Rio de Janeiro. Durante a operação, a PF também cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do coronel Peregrino, assessor do general.

De acordo com a PF, Braga Netto teria participado de reuniões estratégicas, incluindo uma realizada em 12 de novembro de 2022, em sua residência, que planejava ações para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB) e do próprio ministro Alexandre de Moraes.

A operação revelou a existência de documentos intitulados “Operação 142”, que mencionavam a utilização das Forças Armadas para promover uma ruptura institucional. Um dos textos terminava com a frase: “Lula não sobe a rampa.”

Nota de defesa e próximos passos
Após ser indiciado pela PF em novembro, Braga Netto divulgou uma nota repudiando a divulgação de informações do inquérito à imprensa antes do acesso às partes envolvidas. Ele afirmou que aguardaria o recebimento oficial dos elementos para adotar um posicionamento formal.

O relatório final da investigação, com mais de 800 páginas, foi encaminhado ao STF e será analisado pela Procuradoria Geral da República (PGR), que decidirá se apresentará denúncia contra os indiciados, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 35 acusados.

Caso a PGR decida pela denúncia, caberá ao STF conduzir o julgamento.
Fonte: PortaldePrefeitura

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