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Ministro prevê novas quedas nos preços dos alimentos nas próximas semanas

  • gazetadevarginhasi
  • 10 de abr.
  • 2 min de leitura
Reprodução
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A recente queda nos preços internacionais das commodities deve impulsionar uma nova redução no valor dos alimentos no Brasil nas próximas semanas, afirmou nesta quarta-feira (9) o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Segundo ele, além do movimento global, fatores como a renovação de estoques e a queda na demanda por ovos após a Páscoa também devem colaborar para o recuo dos preços.

“Hoje, eu recebi um dado do varejo e do atacado para a carne bovina. No varejo, ela já caiu e, no atacado, caiu muito mais. É o tempo de consumir o estoque pelo preço antigo, vai cair mais ainda no varejo, como já está se mostrando no atacado. Isso serve para óleo de soja, para arroz, para feijão. Após a Páscoa, os preços dos ovos também devem ceder um pouco”, declarou o ministro.

De acordo com Fávaro, a redução nos preços é reflexo de uma estratégia do governo de estimular a produção agrícola sem intervenção direta nos mercados. “Estamos começando a colher os resultados de medidas tomadas de forma ortodoxa, sem pirotecnia, com estímulo à safra. Os preços dos alimentos vão ceder na ponta para o supermercado, para o consumidor, mais do que hoje”, disse.

Plano Safra 2025/2026
Fávaro também se reuniu com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para tratar do Plano Safra 2025/2026, que entrará em vigor a partir de 1º de julho. A prioridade da pasta é garantir subvenção às linhas de crédito do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), mantendo juros em 8% ao ano.

“A ideia é que a gente gaste o máximo possível de recursos do Tesouro para manter o Pronamp nos níveis atuais. Mas isso requer muito mais recursos”, afirmou. Atualmente, o Plano Safra conta com R$ 65 bilhões para a equalização de juros, valor que pode não ser suficiente diante da Selic ainda elevada (atualmente em 14,25% ao ano).

Crédito rural para grandes produtores
Para os grandes produtores rurais, o governo estuda ampliar as linhas de crédito vinculadas ao dólar. Como esses produtores geralmente exportam, estão protegidos da oscilação cambial. Por isso, a linha dolarizada — com juros atualmente em torno de 8,5% ao ano — é considerada vantajosa e não representa custo ao Tesouro.

“A linha dolarizada tem custo zero para o Tesouro e juros ainda abaixo de 10%. Serão essas as linhas gerais do novo Plano Safra para que possamos ter um plano maior que o do ano passado, mesmo com a Selic elevada”, destacou Fávaro.
O ministro informou que já se reuniu com o Banco do Brasil e pretende ampliar o diálogo com outras instituições financeiras que operam crédito rural para aumentar a oferta dessas linhas.

Fonte:Agência Brasil

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