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MPF quer solução para navios abandonados na Baía de Guanabara

Quase dois anos após o incidente em que um navio colidiu com a ponte Rio-Niterói, o Ministério Público Federal (MPF) está cobrando soluções para o problema das embarcações abandonadas na Baía de Guanabara, que considera uma grave crise ambiental e de segurança. No início do ano, o MPF ajuizou uma ação civil pública contra a União, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para tratar da questão.
O MPF divulgou uma nota informando que encaminhou à Justiça Federal um pedido de audiência de conciliação envolvendo todas as partes interessadas. Segundo o procurador da República, Jaime Mitropoulos, essas embarcações representam sérios riscos ao meio ambiente, à navegação e à saúde pública. A expectativa é que a União e os órgãos ambientais concordem em elaborar um plano de gestão integrada para resolver o problema, incluindo um cronograma de ações.
Em um estudo realizado em 2021 pela Universidade Federal Fluminense (UFF), foi constatada a presença de 61 cascos abandonados na baía, os quais representam riscos ambientais devido à oxidação e ao possível vazamento de substâncias nocivas. O termo "cemitério de embarcações" foi cunhado por ambientalistas para descrever a situação.
A Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos, é responsável pela fiscalização do tráfego aquaviário na Baía de Guanabara. No entanto, a Marinha identificou que alguns cascos, principalmente nas proximidades de Niterói e São Gonçalo, estão em estado avançado de deterioração, embora não apresentem risco de movimentação, pois estão encalhados em áreas rasas.
O MPF busca que a Marinha, o Ibama e o Inea trabalhem juntos para garantir a remoção dos cascos abandonados e implementar medidas para mitigar os danos ambientais na Baía de Guanabara, que é uma área de preservação permanente.

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