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MPMG deflagra operação “Exame da Ordem” contra fraude eletrônica de falsos advogados

  • Foto do escritor: Elisa Ribeiro
    Elisa Ribeiro
  • 13 de out.
  • 2 min de leitura
MPMG deflagra operação “Exame da Ordem” contra fraude eletrônica de falsos advogados
Divulgação
MPMG deflagra operação contra organização criminosa que se passava por advogados para aplicar golpes eletrônicos.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos (Gaeciber), com apoio da Polícia Militar (PMMG), Polícia Civil (PCMG) e dos Ministérios Públicos do Ceará e Santa Catarina, deflagrou, nesta sexta-feira (10 de outubro), a operação “Exame da Ordem”, voltada à desarticulação de uma organização criminosa especializada em fraudes eletrônicas.

A ação resultou na prisão preventiva de duas pessoas e na apreensão de três celulares, um notebook e R$ 14 mil em espécie. Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram autorizados pela 2ª Vara das Garantias da Comarca de Belo Horizonte e estão sendo cumpridos nos estados do Ceará e Santa Catarina, onde residem os principais investigados.

Segundo o MPMG, o grupo se passava por advogados e escritórios de advocacia, utilizando aplicativos de mensagens, principalmente o WhatsApp, para induzir vítimas a realizar transferências bancárias sob falsos pretextos. As fraudes incluíam a criação de perfis falsos e documentos fraudulentos para dar aparência de legitimidade às solicitações.

A operação contou com o apoio do NATI (Ceará) e do CyberGAECO (Santa Catarina), que auxiliaram na localização e confirmação dos endereços dos suspeitos. As investigações continuam sob sigilo, reforçando o compromisso do MPMG com o combate a crimes cibernéticos e à utilização indevida de nomes de advogados e escritórios.

Orientações ao público

O Gaeciber alerta para que os cidadãos redobrem a atenção ao receber mensagens solicitando pagamentos, mesmo que aparentemente enviadas por profissionais ou empresas conhecidas. Entre as recomendações estão:
  • Confirmar a legitimidade da solicitação por meio de canais oficiais, como telefone fixo ou dados disponíveis no portal da OAB;
  • Utilizar o site confirmadv.oab.org.br para verificar advogados e escritórios;
  • Desconfiar de pedidos urgentes via WhatsApp, verificando se o número corresponde a canais oficiais;
  • Nunca transferir valores sem confirmar diretamente com o escritório ou profissional por outro meio de contato;
  • Em caso de suspeita de golpe, registrar boletim de ocorrência imediatamente.

O promotor de Justiça André Salles, coordenador do Gaeciber, destacou que essas medidas ajudam a evitar prejuízos financeiros e contribuem para a segurança digital da população.
Fonte: MPMG

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Gazeta de Varginha

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