top of page
1e9c13_a8a182fe303c43e98ca5270110ea0ff0_mv2.gif

MPMG firma TAC com Lagoa Santa após morte de garças por manejo ilegal

  • gazetadevarginhasi
  • 10 de jun.
  • 2 min de leitura
MPMG firma TAC com Lagoa Santa após morte de garças por manejo ilegal
Divulgação
MPMG firma acordo com Lagoa Santa após morte de garças por manejo ilegal de fauna

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) firmou, na última sexta-feira (6/6), um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o município de Lagoa Santa e com a Associação Adote um Amigo (Gapa), visando à reparação de danos ambientais causados pela poda drástica e não autorizada de árvores com ninhos de garças. A ação, realizada em fevereiro, levou à morte imediata de 49 aves e contribuiu para o óbito de outras 50 que foram encaminhadas ao Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras).

O TAC foi resultado de inquérito civil instaurado pela Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Lagoa Santa, que apurou o manejo inadequado e ilegal de fauna silvestre, sem autorização do órgão ambiental. O valor estimado dos danos ambientais chegou a R$ 3.649.458,82.

Pelo acordo, o município se comprometeu a adotar uma série de medidas, como a proibição de realizar manejos semelhantes sem a devida autorização, o plantio de 150 árvores nativas na orla da Lagoa Central, a criação de um programa de educação ambiental para conscientização sobre o convívio responsável com a fauna urbana e a elaboração de um plano de contingência para situações emergenciais envolvendo animais silvestres.

Como parte da reparação, o município deverá também implementar políticas públicas voltadas à proteção dos animais em áreas urbanas. Entre as ações previstas estão a criação de um Centro de Acolhimento Transitório e Adoções (Cata), a implantação de projeto para resgate e destinação adequada de fauna silvestre e o encaminhamento à Câmara Municipal de projeto de lei sobre criação de animais de grande porte em zona urbana e a proibição de veículos de tração animal.

Além disso, a Prefeitura cederá uma área de cinco mil metros quadrados para uso da Associação Gapa. O local servirá como abrigo temporário para cães e gatos vítimas de maus-tratos, doenças, gravidez ou que representem risco à comunidade, com o objetivo de encaminhá-los à adoção definitiva.

O acordo foi assinado pela promotora Mirella Giovanetti, com apoio da Coordenadoria Estadual de Defesa dos Animais (Ceda), sob responsabilidade da promotora Luciana Imaculada de Paula. No TAC, ambas ressaltaram a importância da arborização urbana, tanto para o equilíbrio ecológico quanto para o bem-estar social, destacando os serviços ambientais prestados por animais silvestres como polinizadores, dispersores e reguladores populacionais.
Fonte: MPMG

Comments


Gazeta de Varginha

bottom of page