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Mulher é presa por comprar criança no ES, após sequestrar bebê em MG

Reprodução
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Uma mulher de 49 anos foi presa em Muriaé, na Zona da Mata mineira, na quinta-feira (30), acusada de adoção ilegal após comprar um bebê recém-nascido em Guarapari, no Espírito Santo. Essa prisão marca a terceira detenção da mulher, sendo a última em 2023, quando ela sequestrou uma criança em Uberlândia, Minas Gerais.


O caso gerou grande repercussão, e a polícia e o Conselho Tutelar atuaram rapidamente na apreensão do bebê e na prisão da mulher. Tudo começou quando o vizinho da suspeita estranhou a presença dela com o menino e alertou o Conselho Tutelar. A polícia foi até o local, encontrou a mulher com o recém-nascido e a prendeu em flagrante. O bebê, que completou nove dias de vida na data da prisão, foi levado para uma casa de acolhimento em Muriaé, onde passa bem. A mãe biológica da criança também foi localizada em Guarapari e presa sob a acusação de entregar seu filho em troca de uma recompensa. A polícia descobriu que, desde julho de 2024, a mulher suspeita havia mantido contato com a mãe biológica pelas redes sociais.


Em 21 de janeiro de 2025, ela viajou até o Espírito Santo, participou do parto da criança e permaneceu hospedada na residência da mãe biológica. Após o nascimento do bebê, as duas foram juntas a um cartório para registrar a criança, e foi elaborado um documento que permitia à mulher levar o recém-nascido para Muriaé. No dia 27 de janeiro, a mulher saiu de Guarapari com o bebê, pegando um ônibus rumo a Muriaé, onde foi denunciada três dias depois. A investigação revelou que ela vinha realizando depósitos diários para a mãe biológica, mas o valor negociado entre elas não foi revelado.


A polícia agora investiga as circunstâncias detalhadas dessa transação ilegal. Esse não é o primeiro crime cometido pela mulher. Em 2023, ela sequestrou uma recém-nascida em Uberlândia e fugiu com a criança para Muriaé. Na época, foi indiciada por "subtração de criança" e ficou presa, mas foi libertada após um alvará de soltura. Em sua versão, ela afirmava que a mãe da bebê havia concordado em entregar a criança, mas se arrependeu. A mãe, por outro lado, explicou que havia mudado de ideia e queria a filha de volta.


Em decisão judicial, a criança foi devolvida à mãe em outubro de 2023, após passar por um período em uma família acolhedora. Agora, a mulher enfrenta novas acusações de tráfico de crianças e pode ser responsabilizada por seus atos em uma nova investigação.


A polícia segue com as investigações, aguardando mais informações sobre o caso e buscando entender melhor o envolvimento de outras possíveis pessoas nessa trama de adoção ilegal e compra de bebês.


Fonte:G1.

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Gazeta de Varginha

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