Mulher tem prejuízo de R$ 100 mil após golpe aplicado por falso namorado virtual em Lambari, MG
- Elisa Ribeiro
- 5 de dez. de 2023
- 2 min de leitura
Troca de mensagens durou oito meses e vítima suspeitou do golpe após um convite para investimentos financeiros.

Uma mulher de Lambari, no Sul de Minas, teve um prejuízo de R$ 100 mil após cair em um golpe aplicado por um falso namorado virtual. A troca de mensagens entre o falso namorado e a vítima durou oito meses. A mulher só suspeitou de golpe depois de um convite para investimentos financeiros.
Um casal, suspeito pelo crime, chegou a ser preso, mas teve a prisão relaxada. A Polícia Civil abriu inquérito para investigar a dupla, suspeita de estelionato sentimental.
A vítima disse que começou a falar com o suposto homem que posteriormente se tornou namorado virtual dela, por conta de uma amiga. A mulher falou que trocou um cheque para a amiga e o cheque voltou. Com isso, passou a falar com o filho do dono do cheque, que, depois, acabou se tornando namorado virtual dela.
“Por que eu estava acreditando? Porque a minha amiga falava que conhecia ele, conhecia o pai dele, e que os tios dela estavam lá com ele”, contou ela, que preferiu não se identificar.

O suposto namorado se apresentava como policial federal e, por isso, dizia que não tinha redes sociais. A vítima suspeitou após o convite para investimentos financeiros chegar por email. Um contrato de banco digital falsificou o contrato de um banco digital.
Um casal é suspeito de aplicar o golpe. A dupla chegou a ser presa, mas teve a prisão relaxada e, no momento, responde ao crime em liberdade. Estelionato sentimental Este tipo de crime é classificado como um tipo de violência. Ele acontece quando uma relação de confiança vira uma armadilha. Bens ou dinheiro são trocados por um sentimento.
O reconhecimento desta situação é difícil e os danos emocionais e financeiros são graves para as vítimas.
“É uma situação extremamente difícil, inclusive de ser provada também. A vítima tem a dependência, relacionamento. A troca de mensagens, por diversas vezes, não são registradas”, explicou a advogada criminalista Pâmela Mendes.

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