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Nova Esperança para Pacientes com Fibrose Cística Chega ao SUS

  • gazetadevarginhasi
  • 6 de jun. de 2024
  • 2 min de leitura

Remedios prateleira
Foto: Divulgação
Uma nova luz brilha para aqueles afetados pela fibrose cística, com a introdução do Trikafta no Sistema Único de Saúde (SUS). Desenvolvido pela Vertex Farmacêutica, este tratamento promete uma abordagem direta à causa da doença, oferecendo melhor qualidade de vida e uma perspectiva mais promissora para os pacientes.
A médica Margareth Dalcolmo, renomada pesquisadora da Fiocruz e presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), expressa sua satisfação com este avanço significativo. Agora disponível para pacientes elegíveis a partir dos 6 anos de idade, o Trikafta representa uma nova fronteira terapêutica na luta contra a fibrose cística.
Esta classe de medicamentos, denominada "moduladores da função da CFTR", revolucionou o tratamento da doença desde sua introdução em 2012. Atuando diretamente nas mutações do gene CFTR, responsável pela regulação de cloreto e bicarbonato, esses medicamentos combatem as secreções viscosas que afetam diversos órgãos do corpo.
Salmo Raskin, diretor do Laboratório Genetika e especialista em genética médica, descreve os desafios enfrentados pelos pacientes com fibrose cística, destacando a importância vital dos moduladores da função da CFTR na melhoria da qualidade de vida e na redução da progressão da doença.
Apesar da ausência de uma cura definitiva, esses tratamentos oferecem esperança onde antes havia desespero. Além do Trikafta, outros medicamentos como ivacaftor (Kalydeco), lumacaftor/ivacaftor (Orkambi) e ivacaftor/tezacaftor (Symdeco) também oferecem soluções adaptadas a diferentes mutações específicas.
Embora o ivacaftor já esteja disponível para cerca de 60 pacientes no Brasil, a acessibilidade a tratamentos como Orkambi e Symdeco permanece um desafio devido aos seus altos custos. A luta pela inclusão desses medicamentos no SUS continua, visando garantir que todos os pacientes tenham acesso igualitário a essas terapias que podem transformar vidas.

fonte:oglobo

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Gazeta de Varginha

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