Operação do Gaeco investiga fraude em contratos de limpeza pública, com mandatos em Pouso Alegre MG
- Elisa Ribeiro
- 4 de dez. de 2023
- 2 min de leitura
Ação conjunta com a Polícia Militar e Ministério Público é realizada na manhã desta segunda-feira (4). Segundo o MP, empresa privada teria subornado agentes públicos da cidade.

A Polícia Militar e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público (MP), realizam uma operação em Pirassununga (SP) na manhã desta segunda-feira (4) para apurar fraudes em contratos de limpeza pública.
A Operação Calliphora, defalagrada pelo Setor de Competência Originária Criminal da Procuradoria-Geral de Justiça, visa desarticular organização criminosa dedicada desviar recursos em contratos da Prefeitura de Pirassununga, em meio a investigação de crimes de fraude a licitações, peculato, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.
Com apoio do 10º Batalhão de Ações Especiais (BAEP) da PM, a operação cumpre 13 mandados de busca e apreensão em Pirassununga, São José do Rio Preto (SP) e Pouso Alegre (MG).
Segundo o Ministério Público, por determinação do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), foram afastados de seus cargos por 180 dias:
José Carlos Mantovani (PP) - prefeito de Pirassununga;
Luiz Carlos Montagnero Filho - secretário de Governo;
Marcos Alecsandro de Oliveira Moraes - secretário da Agricultura;
Jeferson Ricardo do Couto - superintendente do Departamento de Águas e Esgoto de Pirassununga (Saerp);
Dercilene dos Santos Magalhães - pregoeira do setor de licitações.
Segundo a decisão, eles não podem ter acesso ou frequentas as dependências da prefeitura, de manter contato com qualquer servidor que atua na administração municipal, além de não manter contato com investigados, testemunhas, declarantes e colaboradores.
O g1 não havia obtido retorno da prefeitura sobre as exonerações até a última atualização desta reportagem.
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