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Opinião com Luiz Fernando Alfredo - 04/06/2024

  • gazetadevarginhasi
  • 4 de jun. de 2024
  • 3 min de leitura



Absolutos e relativos


Absoluto, segundo o dicionário, significa acabado, pleno e relativo significa o que exprime relação.

Entendemos, que não há relatividade sem o absoluto; Einstein não teria descoberto a relatividade (espaço-tempo) sem a velocidade da luz, sendo absoluta para o viajante e o observador.

No dicionário de psicologia a inteligência está definida como a “capacidade de extrair informações, aprender com a experiência, adaptar-se ao ambiente, compreender e utilizar corretamente o pensamento e a razão”.

Razão é a faculdade de conhecimento intelectual próprio do ser humano, é um entendimento, em oposição à emoção. Achamos esta definição esplêndida, entre tantas que lemos de pesquisadores famosos. Realmente o nosso eu em jogo, protagonizando uma situação, é quase impossível, não sermos tendenciosos, prejudicando a prevalência da realidade e da justiça.

“Um homem acredita mais facilmente no que gostaria que fosse verdade. Assim, ele rejeita coisas difíceis pela impaciência de pesquisar; coisas sensatas, porque diminuem a esperança; as coisas mais profundas da natureza, por superstição; a luz da experiência, por arrogância e orgulho; coisas que não são comumente aceitas, por deferência à opinião do vulgo. Em suma, inúmeras são as maneiras, e às vezes imperceptíveis, pelas quais os afetos colorem e contaminam o entendimento” – Francis Bacon.

Cosmovisão, visão de mundo, mundividência ou, na forma original em alemão, no século XVIII, é um conjunto ordenado de valores, crenças, impressões, sentimentos e concepções de natureza intuitiva, anteriores à reflexão, a respeito da época ou do mundo em que se vive.

Tudo que arrazoamos, com a ajuda de pensadores e culturas diversas, fizemos em função de um estudo sobre princípios, valores, o sacral e o profano das dez principais religiões existentes no planeta, deixando de lado dezenas de milhares.

Realmente, o bem e o mal é uma luta intrínseca a todas as almas, pois, não há lógica em tantos conceitos e credos díspares produzidos por pensadores inteligentes sobre as mesmas coisas que visualizamos, sentimos e provamos.

Assim, quase nada sabemos do absoluto e do relativo, pois, interpretamos a pluralidade de evidências do jeito que nos apraz, em determinados momentos da vida. Ninguém criou leis universais até hoje, descobriram-nas.

Nossa fé não deve ser cega, pois, precisamos de algumas evidências, as quais encontramos em um só livro, à Bíblia, perfeitamente simétrica, cuja centralidade de Jesus é imanente, Ele e seu legado é o absoluto, testifica o transcendente, afinal se assim não fosse, faltariam emoções, memórias e paradigma daí, realmente, não teríamos alma e seríamos uma simples coisa, oriunda de um passe de mágica do nada, do começo ao fim; improvável e impossível.

Para elucubrar tal premissa, nossas incertezas teriam que ser maiores que uma montanha, porém, há algumas religiões que negam a literalidade de Gênesis, nos onze primeiros capítulos. Nós lemos esta indagação de Adauto Lourenço, Clérigo, físico, cientista, matemático e teólogo, que deixa todos numa encruzilhada: se os capítulos 1 e 2 de Gênesis não são literais, como acreditar que Apocalipse 21 e 22 são literais? O capítulo 1 de Gênesis, fala da criação dos céus e da terra e o 2 da criação da árvore da vida; Apocalipse 21, fala da criação dos novos céus e da nova terra e o 22, fala da arvore da vida.

Dentre tantas deduções e controvérsias, qualquer ser humano, poderia confundir-se, ao aprofundar na questão da fé, mas, a semente inata existente no ser vivente, inteligente e humilde acaba por ceder à lógica da vida, Deus. E quem poderá afirmar alguma coisa sobre o gran finale?
Misericórdia!

Luiz Fernando Alfredo

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