Kamala, ao substituir Biden "com sintomas de senilidade", ficou presa em uma camisa de força, apoiada pelo próprio e pelo seu partido, os Democratas. Ela não poderia diversificar propostas melhores porque isso iria de encontro ao governo ruim de Biden; politicamente, seria suicídio escancarar suas pretensões eleitorais de campanha em uma luta acirrada contra Donald Trump, pois este havia feito uma administração melhor do que Biden em termos de economia e também amenizara seu discurso do passado, que motivara sua derrota.
Quando Biden começou a demonstrar sua inaptidão para governar, introduzindo as ideologias dos democratas (esquerdistas de carteirinha, mas patriotas), desagradando os americanos, não foi difícil para Trump se fortalecer perante os republicanos, na ausência de um nome melhor, que pudesse ser considerado menos polêmico.
E vejam que, mesmo com as falhas de Biden, os Estados Unidos suportaram bem a caça aos republicanos, o desemprego e as tomadas de decisões importantes, por terem um sistema mais organizado, sério e legalista, com uma constituição enxuta (sete artigos, 21 seções e 27 emendas) que, salvo engano, é a carta mais antiga do mundo, promulgada há centenas de anos.
Demos este título para o nosso artigo sem qualquer intenção de menosprezar as mulheres de "sovaqueira raspada", mas para fazer uma comparação entre os "establishments" do Brasil e dos Estados Unidos, entre duas figuras esquerdistas que foram pinçadas no sistema por falta de opções e ficaram perdidas, apesar das diferenças, sendo a supremacia intelectual da americana superior à brasileira. A brasiliense fez com que os brasileiros se ajoelhassem e protestassem com veemência para expulsá-la do cenário, sendo substituída pelo vampirão Michel Temer, do partido MDB, um grande oportunista, lógico, que faz parte do centrão, o mais fisiológico entre os mornos.
Todos os fatos de grande importância, envolvendo um país ou o mundo, têm suas verdades profundas e as inúmeras teorias da conspiração, e todo poder ideológico extremista ou totalitarista abusa dessas narrativas falsas. Vejamos: alguns poucos jornalistas brasileiros e influenciadores de direita, especialmente os que moram fora do país, criaram expectativas a partir das falas do bilionário Elon Musk, em função do ativismo político e persecutório de alguns ministros do STF, especialmente Alexandre de Moraes e Barroso. Elon Musk "perdeu". Agora, amigo do presidente eleito, Donald Trump, até parece que tudo mudará no Brasil num passe de mágica de poder e dinheiro. Os influenciadores das redes sociais surgem com cada manchete ridícula e hiperbólica, contra os cânceres do nosso sistema e ainda pedem "likes", deixando todos em uma vã expectativa.
Com nossas escolhas, na hora de votarmos, poderemos mudar tudo que for possível. Não é crível que uma, duas ou três pessoas, por conta de uma vírgula, uma palavra ou no sentido idiomático “fazer vista grossa”, interpretem mal nossas leis de direitos fundamentais e afetem a vida de aproximadamente duzentos milhões de habitantes, a maioria dos quais pacíficos ou politicamente ignorantes.
Vejamos o último exemplo do atentado à democracia de fachada ou relativa: a Venezuela, diante dos atos criminosos do ditador Maduro, com países e organismos como a ONU, OEA, G7, G20 e outros protestando contra o canalha e, até hoje, nada de efetivo. Trump é mais afoito. A partir de janeiro, o homem mais poderoso do mundo livre talvez consiga paz e mais justiça, embora duvidemos que ele consiga, caso demore. Com este mundo sobre barris de pólvora e ódio desmedido e desproposital.
Além dessas organizações que se propõem a administrar (mediar) um mundo melhor e mais justo, só servem para fazer discursos, comer caviar e alcançar resultados relativos, com efeitos que são como remédios bons para otários, consumidos vorazmente – BO; nada mais acontece. É muito difícil intervir na soberania de um país.
China, Rússia, Coreia do Norte, Cuba, Venezuela, Irã e outros são considerados a escória marxista pelos países capitalistas e democráticos do planeta. A não ser que haja uma insignificância de interesse das organizações citadas, estraçalham e matam seus governantes absolutistas (vide o ataque ao Iraque e a Cuba, abandonada com um povo sofrido – apenas para ilustrar) como os monarcas até o século XIX. Caso contrário, essas organizações não têm coragem de punir aqueles que cometeram e ainda cometem genocídios e promovem guerras sangrentas.
Segundo as interpretações sobre o apocalipse, surgirá um anticristo, uma besta, um homem comum que terá poderes para realizar maravilhas e prodígios, reinando por sete anos. No começo, distribuirá apenas cestas de bondades e, depois, virá o “chumbo grosso”.
Não estamos fazendo piada sobre as escrituras sagradas, mas será muito difícil os povos do mundo inteiro, a não ser aqueles de esquerda, acreditarem numa situação predita há dois mil anos sobre um grande homem sábio e carismático que promoverá a paz mundial e, depois, esfolará vivos e famintos todos os habitantes da Terra, pedindo ainda adoração. Somente um poder sobrenatural faria isso.
A despeito de tudo que escrevemos, temos certeza de três coisas: a primeira é que a terceira guerra mundial está muito próxima; achamos que ocorrerá sem armas nucleares, até porque não seriam necessárias devido à tecnologia bélica atual. A segunda é que Rodrigo Pacheco passará à história como um traidor e a terceira é que o jogador Cristiano Ronaldo, expondo as proporções áureas de sua esposa Georgina para o mundo, logo terá mais chifres do que o fictício “rei do gado” tinha na cabeça e nos pastos.
Guerras começam pelo mercantilismo, pela militarização dos vizinhos, pelo expansionismo e pela religiosidade antagônica. A fé diminui cada vez mais, a ganância aumenta e cada pessoa quer um Deus do seu jeito, sem contar a falta de espiritualidade diante das opções de conforto, entretenimento e consumismo que temos atualmente. O que acontecerá daqui a cinquenta anos?
A Bíblia é inerrante, se considerarmos que tudo foi criado por alguém inteligente e eterno. Não há lógica neste universo perfeito e preciso nos mínimos detalhes, sem a existência de um Criador. Nosso problema com a descrença é simples: após várias gerações, nem pensamos nas nossas origens, por não nos interessarmos por quem nem conhecemos. Daí, desconectamo-nos da nossa ancestralidade e o amor desaparece; o tempo é uma borracha implacável. “O que os olhos não veem, o coração não sente!”
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