Bolsonaro, o capitão solitário, se tornou o maior fenômeno de todos os tempos
Bolsonaro se apresentou como um candidato fora do establishment político, o que ressoou com muitos eleitores que estavam desiludidos com a corrupção e a ineficiência percebidas nos partidos tradicionais. Sua imagem de "homem do povo" e sua trajetória pessoal, que incluía uma origem humilde e uma longa carreira no baixo clero, ajudaram a construir uma conexão com eleitores que se sentiam ignorados ou marginalizados.
A política brasileira, especialmente após os eventos de 2013 e o impeachment de Dilma Rousseff em 2016, se tornou extremamente polarizada. Bolsonaro capitalizou essa polarização, se posicionando como uma alternativa radical às propostas de esquerda e ao que ele chamava de "politicamente correto". Essa polarização ajudou a mobilizar um eleitorado que muitas vezes se sentia compelido a escolher lados em vez de buscar um consenso.
A utilização eficaz das redes sociais foi um fator crucial para sua campanha. Bolsonaro e seus apoiadores utilizaram plataformas como Facebook e WhatsApp para disseminar mensagens, mobilizar apoiadores e contornar a mídia tradicional, que ele frequentemente criticava. Essa estratégia de comunicação direta e em massa permitiu que sua mensagem alcançasse uma ampla audiência.
O contexto econômico e social do Brasil, marcado por crises econômicas, aumento da violência e escândalos de corrupção, também contribuiu para a ascensão de Bolsonaro. Muitos eleitores viam nele uma solução para esses problemas, buscando um líder que prometia mudanças radicais.
A retórica direta e muitas vezes polêmica de Bolsonaro atraiu tanto apoio quanto críticas, mas, de maneira geral, ajudou a solidificar sua imagem como um líder forte. Seu estilo de comunicação, que muitas vezes desafiava as normas políticas tradicionais, ressoou com uma parte significativa do eleitorado que valorizava a autenticidade.
Esses elementos, combinados, formam um quadro complexo do fenômeno Bolsonaro, que reflete não apenas sua trajetória pessoal, mas também as tensões e dinâmicas mais amplas da sociedade brasileira contemporânea.
Bolsonaro, um ídolo político, se for candidato, vencerá fácil, a despeito de acharmos que ele terá muitas dificuldades para governar, se com ele, os conservadores não superar pelo menos 50% no congresso, portanto, não podemos escolher candidatos que nos decepcionaram ontem e hoje.
Não fosse os políticos venais, alguns militares acomodados, vermelhos e também os brasileiros covardes, o Brasil já estaria começando a tomar outro rumo a caminho do bem e da liberdade.
Que Deus abençoe o exército de um capitão solitário que, marcará o Brasil para sempre, haja o que houver!
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