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Opinião com Luiz Fernando Alfredo - 18/03/2025

  • gazetadevarginhasi
  • 18 de mar.
  • 3 min de leitura


Análise crítica da atitude persecutória em relação aos
acontecimentos de 8 de janeiro sob a óptica do devido Processo Legal

Poderes em Brasília, geraram uma intensa crise política e jurídica no Brasil. A reação do Supremo Tribunal Federal (STF) e das instituições envolvidas no processo de investigação e julgamento desses atos tem sido alvo de críticas, especialmente no que tange ao respeito ao devido processo legal. Este texto visa analisar as alegações de violação de princípios fundamentais do direito, bem como discutir a suposta utilização de um processo judicial como ferramenta de controle político. Os eventos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, que culminaram na invasão dos prédios dos três Poderes.
O devido processo legal é um princípio basilar do Estado de Direito, consagrado na Constituição Federal de 1988, que assegura a todos os cidadãos o direito a um julgamento justo e imparcial. Este princípio abrange a investigação, a instrução, a denúncia e a produção de provas, garantindo que nenhuma pessoa seja privada de sua liberdade ou de seus direitos sem que tenha sido submetida a um processo legal adequado.
Desde os primeiros momentos após os acontecimentos de 8 de janeiro, diversas críticas foram levantadas em relação à forma como a investigação foi conduzida. Relatos na imprensa sugerem a possibilidade de que provas tenham sido forjadas ou manipuladas para sustentar narrativas que visam incriminar opositores políticos. A falta de transparência e a velocidade com que as decisões foram tomadas levantam questionamentos sobre a imparcialidade dos juízes envolvidos e se eles estariam devidamente impedidos de conduzir o processo, dada a evidente polarização política.
A atuação da Procuradoria-Geral da República (PGR) também foi objeto de escrutínio. A denúncia apresentada contra diversos indivíduos, incluindo figuras proeminentes da direita conservadora, levanta questionamentos sobre a objetividade das acusações. A ausência de provas concretas que sustentem as alegações feitas pela PGR, somada à natureza política dos fatos, sugere que a ação penal poderia estar sendo utilizada como um instrumento de perseguição política, em vez de uma busca genuína pela justiça.
O STF, ao se debruçar sobre os casos relacionados aos eventos de 8 de janeiro, tem enfrentado críticas por sua postura. A celeridade com que algumas decisões foram tomadas e a falta de diálogo com a sociedade civil e com a defesa dos acusados geraram um ambiente de desconfiança. A percepção de que o STF atua com um viés político, visando impedir a ascensão de lideranças conservadoras, como Jair Bolsonaro, nas próximas eleições de 2026, agrava ainda mais a crise de legitimidade das instituições.
A análise dos acontecimentos de 8 de janeiro de 2023 e das reações institucionais revela um cenário preocupante em relação ao respeito ao devido processo legal no Brasil. A possibilidade de que o STF e outras instituições estejam utilizando o sistema judicial como uma ferramenta de controle político, em detrimento da imparcialidade e da justiça, é alarmante. É imprescindível que a sociedade brasileira e seus representantes se empenhem na defesa dos princípios constitucionais, assegurando que o Estado de Direito prevaleça e que as liberdades individuais não sejam cerceadas em nome de interesses políticos. Somente assim será possível restaurar a confiança nas instituições e garantir um ambiente democrático saudável para as futuras eleições.
Que estranho os tempos em que vivemos, onde a “mão virou contramão”, o certo e o errado são relativos, a hermenêutica parece ventilador, perdeu o rumo, profissionais parecem que não leem seus manuais, não primam pela qualidade do que vendem e a vida continua insegura, cheia de estórias, conspiração, ignorância e competições ardilosas.
Independente de ideologia ou posições de esquerda, centro ou direita, será que o bem estar dos poderosos, seus descendentes e do povo, grande parte, excluída e sofrida, não é mais importante do que caminharmos para o abismo, afinal somente os desprovidos de intelecto e altamente egocêntricos, podem torcer por um governo como o de Luís Inácio Lula da Silva, aquele que se acha deus, que tantos prejuízos deu ao país, sem contar o atraso de décadas de progresso.
A empatia é a capacidade de compreender e partilhar os sentimentos dos outros. É uma habilidade importante para as relações interpessoais, para a resolução de conflitos e para a construção de um ambiente de trabalho saudável. Não podemos viver indiferente e usar a máxima da solidariedade: “O que os olhos não vê, o coração não sente”.
Que Deus proteja nosso país e dê discernimento para intelectuais e forças para o povo reagir com sua melhor arma, o voto.

Luiz Fernando Alfredo

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Gazeta de Varginha

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