O texto é nosso, mas a inspiração é de um desconhecido.
Ser empresário vai muito além de administrar negócios ou alcançar lucros. É uma jornada de coragem, resistência e dedicação. É assumir riscos, enfrentar desafios, sofrer perdas e lutar incansavelmente, sabendo que desistir não é uma opção.
Ser empresário significa ser o último a decidir, julgar, resolver, condenar ou perdoar. Muitas vezes, é precisar pedir, mendigar, implorar, chorar e ouvir palavras de rejeição sem poder recuar ou apelar. É demonstrar tranquilidade diante dos funcionários, otimismo com os banqueiros, confiança com os clientes e segurança com os fornecedores.
Ser empresário é se preocupar constantemente, desgastar-se, escravizar-se e, muitas vezes, ser alvo de críticas, calúnias, invejas, injustiças e maledicências. É ter coragem de aceitar o inaceitável, transformar o impossível em possível, o inviável em viável, o incerto no que é certo. É carregar o peso de tudo, tendo muitas vezes a sensação de não possuir nada. Quando há lucro, o mérito é coletivo; no fracasso, a culpa costuma ser única do empresário.
Essa jornada também traz angústia, desesperança e sofrimento que muitas vezes afetam a vida familiar. O empresário pode acabar relegando a esposa, os filhos e momentos de descanso, vivendo momentos de tristeza e desgaste.
Porém, acima de tudo, ser empresário é um sacerdócio. É um serviço ao próximo, uma missão de estar ao lado do irmão. É estar com Deus, pois só Ele protege, inspira, dá coragem, consola e reconhece o esforço de cada um. Deus conhece o quanto é difícil conviver com pessoas sem escrúpulos, desonestas ou que desejam tirar tudo de você, inclusive destruir seus sonhos e conquistas.
Ser empresário, portanto, é uma jornada de fé, resistência e entrega. É confiar que, mesmo nas dificuldades, há uma força maior que nos sustenta e guia.
Bens materiais representam bens passageiros e ilusórios, muitas vezes considerados como tesouros transitórios na trajetória da vida. Ao longo das gerações, desde os bisavós até os netos e bisnetos, muitas famílias acumulam heranças e riquezas que, por diferentes motivos, acabam sendo gastas, perdidas ou dispersas. O que fica, muitas vezes, são as memórias do passado, as lembranças de tempos de prosperidade ou dificuldades enfrentadas. Algumas pessoas vivem dessas recordações, tentando manter uma aparência de estabilidade ou sucesso, mesmo que, por dentro, possam sentir uma profunda desilusão ou uma sensação de vazio. Outros, por sua vez, fazem questão de preservar uma fachada de superioridade, mesmo que suas almas estejam marcadas por frustrações e perdas que não conseguem superar.
Assim, o valor real da vida não reside nos bens materiais, que são efêmeros e muitas vezes ilusórios, mas na essência da espiritualidade, na paz interior e na integridade de caráter. A verdadeira riqueza está na convivência harmoniosa, na esperança de dias melhores e na consciência de que o mais importante não é o que se possui, mas o que se é e como se vive, buscando sempre um propósito maior e uma conexão genuína com aquilo que realmente importa.
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