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Opinião com Luiz Fernando Alfredo - 29/01/2025



Necessidade de O Povo Ir para as Ruas em Brasília

A polarização política e ideológica é um fenômeno complexo, marcado por diversas nuances e contextos históricos, sociais e culturais. A dicotomia entre a esquerda e a direita, por exemplo, é frequentemente marcada por profundas divergências sobre valores, modelos de sociedade e visões de mundo.
A esquerda e o socialismo têm raízes históricas, surgindo em grande parte como uma resposta às desigualdades geradas pelo capitalismo industrial. No entanto, é importante ressaltar que o socialismo não é sinônimo de totalitarismo. Enquanto algumas experiências socialistas, como as da União Soviética e da China sob Mao, degeneraram em regimes totalitários, outras formas de socialismo, voltadas para a busca de justiça social e igualdade, defendem a democracia e os direitos humanos.
As críticas à esquerda muitas vezes se concentram nas tentativas de implementar políticas que, segundo seus opositores, podem resultar em um controle excessivo do Estado sobre a vida dos indivíduos. Essa visão é alimentada por exemplos históricos de regimes que, sob a bandeira do socialismo, restringiram liberdades civis e políticas, o que pode ser observado atualmente no Brasil.
O Brasil encontra-se em uma “guerra” de narrativas insana, onde todos perdem. O país é de todos os brasileiros, e sua melhoria não deve ser função de uma elite seleta ou chancelada apenas por uma minoria que detém poder e o apoio de uma imprensa tradicional, que perdeu grande parte de sua influência para as mídias sociais. A responsabilidade de melhorar o país é coletiva e patriótica.
Hoje, os principais pontos de conflito são as agressões à Constituição Federal, com crimes de responsabilidade cometidos pela maioria do centrão mais à esquerda no Congresso Nacional. Os parlamentares, que deveriam ser a representação legítima do povo, ainda não tomaram uma atitude positiva para corrigir os rumos do país, muitas vezes por compadrio ou por estarem “presos” a interesses pessoais. Talvez haja também medo de figuras como Alexandre de Moraes, um ativista considerado por muitos como um ator fora do contexto, ou do presidente do STF, Luís Roberto Barroso, que, para muitos, só não é mais controverso que Lula, porque ainda não foi preso. Se esses três elementos saírem de cena, a debandada será inevitável.
Sempre dissemos que a forma mais pacífica de tirar os corruptos do comando do Brasil seria por meio do voto, mas será que conseguiremos aguardar até o final do mandato do atual governo? Não seria o momento de aproveitar as pedaladas e agir preventivamente?
Com o povo nas ruas, pressionando seus deputados, senadores e políticos de estimação, podemos acreditar que o medo tomará conta de muitos. Nesse cenário, acreditamos que as Forças Armadas não ficarão contra o povo, pois estão envergonhadas e arrependidas por terem traído os manifestantes nas portas dos quartéis em 8 de janeiro.
Será que as nossas autoridades não percebem que a luta dos brasileiros nas ruas é contra três figuras que estão brincando de democracia e destruindo a economia do país com o aval de um Congresso que é, em parte, corrompido e, em outra, excessivamente medroso?
Não podemos esperar que os Estados Unidos, com Trump e Elon Musk, nos salvem. Só acreditaremos em mudanças significativas quando vermos figuras como o comunista Maduro, de fato, sendo preso.
Apesar de sermos conservadores e amarmos profundamente o Brasil, sabemos que enfrentar o establishment corrupto e fisiológico, com o apoio de um grupo de mídia tradicional e oportunistas, é extremamente difícil. Não imaginávamos que, após o fim do governo militar, as nossas Forças Armadas se dividiriam, com alguns se acovardando e outros se inclinando para ideologias que enfraqueceram a coragem de muitos de seus comandantes.
O que está acontecendo no Brasil? Quase todas as estatísticas negativas o colocam no topo dos rankings mundial. Não podemos atribuir tudo isso à educação, pois há também corrupção, violência, tráfico, políticos extremamente corruptos e incompetentes, impunidade e um governo de esquerda desde 1985. E o que é pior, nossa máquina pública é extremamente cara, grandes mordomias e gastos desnecessários e tais benefícios encantam os que recebem, portanto, só uma reforma administrativa profunda iria minimizar substancialmente nossos gastos com essa “realeza” sem escrúpulos, pois, o custo é alto em relação aos bons resultados que a população deveria receber como justiça distributiva.
Jovens, como regra geral, abracem a causa do bem, pois, àqueles que pagarão uma altíssima conta, à base de espremer mais sua miséria serão vocês, que querem mudanças sem saber onde, quando e como e nada fazem para atingirem seus sonhos, quiçá, altivos, vocês sofrerão às consequências implacáveis do agora. Peçamos a Deus pela nossa descendência.
Sabemos que o Brasil é um país difícil de administrar, devido à sua vasta extensão territorial. Embora seja o quarto maior do mundo, apenas países como China e Estados Unidos ocupam inteiramente seus territórios, e esses possuem populações muito maiores que a nossa. Rússia e Canadá têm grandes extensões de terra, mas com populações muito mais concentradas. O Brasil enfrenta desafios únicos em sua administração.
Luiz Fernando Alfredo

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