Apreciando o movimento numa praça movimentada da cidade de São Paulo, algo nos chamou a atenção – o rosto das pessoas independentemente da cor, raça, altura, peso – só observávamos os rostos das pessoas e fazíamos ilações quanto a mente inteligente do Criador. Incrível como num simples espaço de um rosto e o tamanho de uma cabeça determinava a diferença entre um indivíduo e outro. Existem algumas pessoas que lembram outras, “esculpida em carraro” como o dito popular, sósias inclusive, gêmeos univitelinos identificáveis com ínfima diferença no rosto.
A diversidade humana é um fenômeno fascinante e complexo, e a variação nos rostos das pessoas, incluindo os asiáticos, é resultado de uma combinação de fatores genéticos, ambientais e culturais. Aqui estão algumas observações:
- Genética: A hereditariedade desempenha um papel fundamental na aparência física de uma pessoa. Mesmo entre grupos que podem parecer semelhantes, as combinações de genes que influenciam características faciais, como a forma do nariz, dos olhos e do queixo, resultam em uma infinidade de variações.
- Evolução: A diversidade genética é uma vantagem evolutiva. Em populações humanas, a variação ajuda a aumentar a resiliência a doenças e a adaptar-se a diferentes ambientes. Ao longo de milhares de anos, populações que se isolam geograficamente desenvolvem características únicas.
- Cultura e identidade: As características faciais também podem ser influenciadas por fatores culturais, como tradições de beleza e práticas sociais. Isso pode afetar a forma como as pessoas se apresentam e se percebem, levando a variações na aparência.
- Fatores ambientais, como o clima e dieta, também podem influenciar características físicas. Por exemplo, a exposição ao sol pode afetar a pigmentação da pele, enquanto dietas diferentes podem ter efeitos sobre a estrutura facial.
- As relações sociais e a migração também desempenham um papel na diversidade. À medida que as pessoas se mudam e interagem, novas combinações genéticas surgem, aumentando a diversidade.
O rosto humano é, portanto, um “canvas” (tela) onde se expressam a complexidade da genética, a história evolutiva e as influências culturais. Embora existam semelhanças entre pessoas de uma mesma região ou grupo étnico, cada indivíduo é único, refletindo a rica tapeçaria da experiência humana.
Durante as nossas observações, comentamos com um amigo que se juntou a nós, e falamos para ele o que estávamos fazendo, daí nos surgiu uma ideia de perguntar o que ele achava dos rostos dos transeuntes que passavam por nós. Ele respondia sempre, sobre a estética quanta a fealdade ou beleza e até chegava a falar que um ou outro lembrava um determinado animal.
Começamos a pensar como eram diferentes se tão semelhantes, por que nós não enxergávamos nossos “objetos de testes” com a mesma visão e, salvo opinião contrária, encontramos algo abstrato, porém significante, mesmos nos rostos com alguma parte muito fora do padrão comum genético, víamos que muitas pessoas demonstravam alguma substância etérea, talvez, vindo da alma, coração, dos olhos; um brilho, que as transformavam emanando uma espiritualidade diferente embelezando-as e gerando uma empatia em nós inexplicável.
Concluindo, a nosso ver, simpatia, bondade, sorriso e aura suplantam ou complementam beleza, independentemente da idade e esse fenômeno espalhado em oito bilhões de pessoas nesse mundo, nos deixa perplexo e nos faz louvar a obra do Criador. Estas pessoas que emanam belezas de dentro, seriam às escolhidas ou iluminadas?
Não precisamos nem tanto da fé, basta-nos a razão.
Commentaires