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Outubro Rosa: novo remédio do SUS pode reduzir em até 50% a mortalidade por câncer de mama HER2+

  • gazetadevarginhasi
  • 14 de out.
  • 2 min de leitura
Outubro Rosa: novo remédio do SUS pode reduzir em até 50% a mortalidade por câncer de mama HER2+
Divulgação/Foto: João Risi/MS
No mês do Outubro Rosa, o Ministério da Saúde recebeu o primeiro lote do Trastuzumabe Entansina, medicamento de última geração incorporado ao SUS para o tratamento do câncer de mama HER2-positivo, uma forma agressiva da doença.

A remessa inicial, com 11.978 unidades — sendo 6.206 de 100 mg e 5.772 de 160 mg —, chegou nesta segunda-feira (13) ao Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP). Ao todo, serão quatro lotes, com próximas entregas previstas para dezembro de 2025, março e junho de 2026.

Segundo o Ministério, o medicamento atenderá 100% da demanda atual do SUS, beneficiando 1.144 pacientes em 2025. O investimento total é de R$ 159,3 milhões para a compra de 34,4 mil frascos-ampola, com preços 50% abaixo do valor de mercado, o que representa uma economia de R$ 165,8 milhões.

“É um avanço gigantesco para a oncologia nacional, com o primeiro protocolo clínico voltado a esse tratamento. A medicação poderá reduzir em até 50% a mortalidade das pacientes com câncer de mama HER2 positivo”, afirmou o diretor do Departamento de Atenção ao Câncer, José Barreto.

O Trastuzumabe Entansina é indicado para pacientes que ainda apresentam sinais da doença após a quimioterapia inicial, geralmente em casos de câncer de mama em estágio III. O medicamento será distribuído às secretarias estaduais de saúde, que farão a dispensação conforme protocolos clínicos vigentes.

Além disso, o Ministério avança na oferta dos inibidores de ciclinas — abemaciclibe, palbociclibe e ribociclibe — usados no tratamento de câncer de mama avançado ou metastático com receptor hormonal positivo e HER2-negativo. A portaria que autoriza a compra descentralizada desses medicamentos deve ser publicada ainda neste mês.

Outras ações do Outubro Rosa
O Ministério da Saúde também ampliou a faixa etária para realização da mamografia no SUS, agora disponível para mulheres a partir dos 40 anos, mesmo sem sintomas. Em 2024, mais de 1 milhão de exames foram feitos em mulheres abaixo de 50 anos, representando 30% do total.

Outra iniciativa é o projeto Agora Tem Especialistas, que leva 28 carretas de atendimento itinerante para regiões com pouca oferta de serviços de saúde em 20 estados. Os veículos oferecem consultas, exames e biópsias, com meta de atender 42,5 mil pacientes e realizar 130 mil procedimentos até o fim do mês.
Fonte: MS

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Gazeta de Varginha

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