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Pacheco deixa presidência do Senado próximo de Lula e cotado para ministro

Reprodução
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), encerrará seu segundo mandato à frente da Casa no sábado (1º). Durante sua gestão, Pacheco construiu uma relação estreita com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e é visto como um possível candidato a um cargo ministerial nos próximos meses.

Pacheco assumiu a presidência do Senado pela primeira vez em 2021, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e foi reconduzido ao cargo em 2023, com o apoio do aliado Davi Alcolumbre (União-AP), que é o principal nome para sucedê-lo este ano.

Relação com LulaNos últimos meses, Pacheco se aproximou de Lula, participando de viagens importantes com o presidente, como a Assembleia Geral da ONU em Nova York e a COP28 no Oriente Médio. Recentemente, o presidente elogiou Pacheco publicamente pela concessão da BR-381/MG e pela sanção do projeto de renegociação da dívida dos estados.

Na quinta-feira (30), Lula declarou que gostaria de ver Pacheco como governador de Minas Gerais.
JudiciárioA relação de Pacheco com o Judiciário também foi um tema relevante em sua gestão. O presidente do Senado enfrentou pressões da oposição para pautar pedidos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal, mas defendeu que tais ações eram motivadas por “lacração” e “engajamento nas redes sociais” sem fundamento.

Mandato e legado

Pacheco chegou à presidência do Senado logo após iniciar seu primeiro mandato como senador, cargo que ocupa até 2026. Antes disso, foi deputado federal e presidiu a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Em sua primeira eleição para o Senado, derrotou Simone Tebet (MDB-MS) com 57 votos contra 21. Seu primeiro mandato como presidente foi marcado pela pandemia de Covid-19, durante a qual foi autor de um projeto para ampliar a capacidade de compra de vacinas e liderou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia.

Em sua reeleição em 2023, Pacheco obteve 49 votos, vencendo o senador Rogério Marinho (PL-RN), que recebeu 32 votos. Durante seu tempo à frente do Senado, Pacheco também aprovou projetos importantes, como a renegociação da dívida dos estados com a União e a regulamentação da inteligência artificial, ambos aprovados em 2024.

Pautas polêmicas

Entre os projetos polêmicos propostos por Pacheco, destaca-se a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Drogas, que criminaliza a posse de qualquer quantidade de entorpecentes. A PEC foi aprovada pelo Senado e encaminhada à Câmara dos Deputados. Pacheco também foi o autor da PEC do Quinquênio, que estabelece uma “valorização por tempo de exercício” para membros do Judiciário e do Ministério Público, mas que não avançou após ser mal recebida em um momento de contenção de gastos pelo governo.

Fonte:Cnn

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Gazeta de Varginha

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