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Pacheco diz que pedidos de impeachment serão avaliados com prudência para evitar "esculhambação"


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Foto: Divulgação
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reafirmou nesta sexta-feira (23) a necessidade de avaliar com "muita prudência" os pedidos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração foi feita durante uma agenda em Belo Horizonte, onde Pacheco recebeu uma homenagem na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A fala ocorre em meio a um contexto de crescente pressão política, especialmente após uma reportagem da Folha de S. Paulo apontar que o ministro Alexandre de Moraes teria utilizado o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fora dos ritos oficiais para investigar bolsonaristas.
Pacheco destacou a importância de garantir que o país não se torne uma "esculhambação" devido a pressões por destituições precipitadas, especialmente considerando o papel fundamental que o STF desempenha na manutenção da ordem democrática. Ele ressaltou que, ao longo de seus três anos e sete meses como presidente do Senado, tem se comprometido a preservar o equilíbrio entre os Poderes e a assegurar que decisões drásticas, como o impeachment de ministros do Supremo, sejam tomadas com extrema cautela.
O senador também defendeu a liberdade de imprensa e o cumprimento do devido processo legal, observando que a reportagem não oferece uma visão completa dos acontecimentos e que cabe ao Judiciário e ao Ministério Público investigar e tomar decisões. Apesar disso, Pacheco expressou sua confiança no Judiciário e na importância de combater o crime organizado que, segundo ele, tem como objetivo minar a democracia brasileira.
Até o momento, o Senado Federal já recebeu pelo menos 47 pedidos de impeachment contra ministros do STF, sendo que 22 deles são direcionados a Alexandre de Moraes, o que o torna o recordista em requerimentos. Pacheco observou que parte dos parlamentares que defendem esses pedidos de impeachment estão mais interessados em "lacração de rede social" do que em ações baseadas no equilíbrio e na responsabilidade. Ele também mencionou que, após a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita decisões monocráticas dos ministros da Suprema Corte, esse grupo parece ter recuado em sua pressão por impeachment.

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