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Pará Declara Emergência Ambiental e Proíbe Queimadas para Contenção de Recorde de Incêndios

Diante de um cenário alarmante de queimadas, o governador do Pará, Helder Barbalho, assinou na última terça-feira, 27, um decreto de emergência ambiental que proíbe o uso de fogo para o manejo de pastagens e a limpeza de áreas rurais no Estado.

A decisão, segundo comunicado oficial, foi motivada pela grave crise ambiental enfrentada pelo Pará, que registrou números recordes de focos de queimadas. O decreto foi embasado por notas técnicas emitidas por órgãos como o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas), que apontaram a escassez hídrica e os efeitos do fenômeno La Niña em 2024 como fatores agravantes.

No mês de julho, o Estado contabilizou 3,3 mil focos de incêndio, representando um aumento de 50% em relação ao mesmo período de 2023. Em agosto, a situação se agravou ainda mais, com 6,6 mil focos registrados, um aumento de 40% comparado ao mesmo mês do ano anterior. “É uma marca histórica, nunca antes havíamos enfrentado tamanha dimensão de focos de queimada no Pará”, destacou o governador.

A Semas, ao justificar o decreto, destacou que entre 1º de janeiro e 26 de agosto de 2024, o Pará registrou 14.794 focos de queimadas, ficando atrás apenas de Mato Grosso, que contabilizou 21.694 no mesmo período. A secretaria também ressaltou que o aumento das queimadas no Estado está diretamente relacionado às condições climáticas adversas deste ano, tornando o combate aos incêndios ainda mais desafiador.
Fonte: Revista Oeste

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