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PCMG conclui inquérito de feminicídio tentado em motel de Bocaiuva

  • gazetadevarginhasi
  • 30 de mai.
  • 2 min de leitura
PCMG conclui inquérito de feminicídio tentado em motel de Bocaiuva
Divulgação
PCMG conclui inquérito de tentativa de feminicídio em motel de Bocaiuva.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, nesta quinta-feira (29/5), o inquérito que investigou uma tentativa de feminicídio ocorrida em Bocaiuva, no Norte de Minas, no dia 19 de maio. O autor, um jovem de 19 anos, foi preso em flagrante dentro do quarto de um motel, onde o crime foi cometido de forma brutal e sem motivação aparente.

Segundo as investigações, o suspeito havia convidado a vítima para um encontro – o segundo entre os dois –, sem qualquer envolvimento íntimo ou afetivo anterior. Já no quarto, após a mulher manifestar o desejo de deixar o local, ela foi imobilizada com um golpe de sufocamento e, em seguida, esfaqueada duas vezes no pescoço, sendo um dos golpes na parte lateral e outro na região posterior.

Mesmo gravemente ferida, a vítima conseguiu fugir até a recepção do estabelecimento e pedir socorro. Funcionários disseram ter ouvido gritos e, ao entrar no quarto, encontraram a mulher ensanguentada e o autor deitado na cama, imóvel. O canivete utilizado no crime estava escondido dentro da bolsa da vítima, conforme relato da polícia.

O delegado responsável pelo caso, Thelles Bustorff, afirmou que o crime foi premeditado. “Trata-se de uma tentativa clara de feminicídio por motivo torpe, com requintes de crueldade. O investigado não mantinha qualquer vínculo com a vítima e agiu com extrema frieza”, declarou.

Histórico violento
Durante o inquérito, a polícia levantou um histórico de comportamento agressivo do jovem desde a infância, incluindo ameaças a colegas e professores, bem como episódios de consumo de material impróprio durante aulas. Em casa, há registros de uma tentativa de agressão à própria mãe com uma faca.

No local onde ele mora, foram apreendidos livros sobre psicopatas, DVDs sobre assassinos em série, algemas, comprimidos de Diazepam e outros objetos. O material foi incorporado ao inquérito.

Familiares relataram ainda que, antes do crime, o investigado teria manifestado a intenção de dopar uma mulher, assassiná-la, mumificar o corpo e usá-lo como escrava sexual. Apesar de laudos psiquiátricos e psicológicos indicarem traços de agressividade, o delegado Bustorff informou que não há diagnóstico formal de psicopatia.

O jovem foi indiciado por tentativa de feminicídio, com agravantes de motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. O inquérito já foi encaminhado ao Ministério Público e à Justiça para as medidas legais cabíveis.
Fonte: PCMG

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Gazeta de Varginha

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