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PCMG prende mandante e executor de homicídio ligado a dívida de R$ 100 mil

  • gazetadevarginhasi
  • 4 de jul.
  • 2 min de leitura
PCMG prende mandante e executor de homicídio ligado a dívida de R$ 100 mil
Divulgação
Empresário é preso por mandar matar amigo após cobrança de dívida em Contagem.

As investigações da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) esclareceram o homicídio de um jovem de 25 anos, morto a tiros em 2021 no bairro Tropical, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Nesta terça-feira (1/7), dois homens, de 34 e 42 anos, foram indiciados e tiveram a prisão preventiva formalizada, sendo apontados como executor e mandante do crime.

Segundo as investigações, o autor intelectual é um empresário do setor da construção civil, amigo da vítima, com quem mantinha relações de confiança e negócios. Ele foi preso em Lagoa Santa, onde vivia em um condomínio de alto padrão. O segundo investigado, funcionário do empresário, já se encontrava detido por outros crimes e teve a prisão relacionada ao caso formalizada no sistema prisional.

O crime aconteceu no dia 20 de julho de 2021. A vítima foi atraída sob o pretexto da venda de uma motocicleta que havia anunciado na internet. O empresário teria usado um nome falso para simular interesse na compra e armar uma emboscada. Quando retornava para casa, a vítima foi surpreendida na garagem e baleada com diversos tiros. A arma usada no crime, uma pistola calibre 380, e a moto pilotada pelo autor dos disparos pertenciam ao empresário.

De acordo com o delegado Ítalo Fernandes de Almeida, a amizade entre vítima e mandante teve início meses antes, em um moto clube da região, e evoluiu para uma relação de confiança. A vítima chegou a emprestar R$ 100 mil ao empresário, valor que passou a cobrar sem sucesso.

“Não houve ameaças por parte da vítima. Pelo contrário, ela tentava reaver o valor de forma discreta, sem causar atrito”, disse o delegado. Diante das cobranças, o suspeito decidiu matar o amigo e contratou seu funcionário para executar o crime. O executor confirmou à polícia que recebeu a proposta de R$ 50 mil para cometer o assassinato.

Conforme informou o delegado-geral Álvaro Huertas, chefe do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), além de não pagar a dívida com a vítima, o empresário também não cumpriu o pagamento prometido ao executor.

Ambos foram indiciados por homicídio qualificado por motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.
Fonte: PCMG

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Gazeta de Varginha

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