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Pesquisadora mineira lidera avanços na qualidade da cachaça e inovação científica

Pesquisadora mineira lidera avanços na qualidade da cachaça e inovação científica
Reprodução
À frente do primeiro Centro de Referência em Análise de Qualidade de Cachaça (CRAQC) de Minas Gerais, ligado à Universidade Federal de Lavras (UFLA), a pesquisadora Maria das Graças Cardoso dedica quase três décadas à valorização da cachaça de alambique mineira. Seu trabalho tem sido essencial para aprimorar a qualidade do produto e abrir novas oportunidades para pesquisadores e produtores.

Para Maria das Graças, estar à frente dessa iniciativa significa ocupar espaços e ampliar a presença feminina na ciência. “Lugar de mulher é onde ela quiser. Na pesquisa, temos conquistado avanços e alcançado voos enormes”, afirma.

O CRAQC recebeu R$ 3,7 milhões em investimentos do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). O recurso é destinado à capacitação de produtores e à modernização do laboratório, garantindo a excelência das análises realizadas.

Formação e segurança da cachaça mineira
Além de atuar na certificação da cachaça mineira, o CRAQC tem um papel essencial na formação de profissionais qualificados para o mercado. “Formamos talentos que precisam de oportunidades. O conhecimento deve ser compartilhado para que possamos avançar juntos”, destaca Maria das Graças.

Minas Gerais lidera o setor de produção de cachaça no Brasil, com 504 estabelecimentos registrados, segundo o Anuário da Cachaça 2024, do Ministério da Agricultura. Nesse cenário, o CRAQC se torna referência na emissão de laudos confiáveis e consultoria para os produtores, garantindo que a cachaça mineira seja sinônimo de qualidade e segurança.

A pesquisadora enfatiza que a bebida brasileira tem conquistado espaço internacional, impulsionando o crescimento da produção de rótulos premium. “A cachaça está em franca expansão na exportação. Conquistar esse reconhecimento não foi fácil, e ainda temos muito a avançar”, reflete.
Pesquisas inovadoras e impacto científico

Além da cachaça, Maria das Graças coordena estudos sobre óleos essenciais, investigando suas propriedades no combate a células tumorais e doenças neurodegenerativas. Em colaboração com universidades, seu trabalho busca identificar moléculas promissoras para o desenvolvimento de novos medicamentos.

“O objetivo é encontrar compostos que possam ser protótipos para futuras soluções terapêuticas”, explica.

Fomento à ciência e inovação
Maria das Graças destaca o papel fundamental da Fapemig no apoio à pesquisa em Minas Gerais. Segundo ela, as parcerias entre a fundação, a Sede-MG e as universidades têm gerado oportunidades para o avanço tecnológico no estado.
“Os programas de incentivo e os editais lançados têm sido essenciais para novas descobertas e inovação. É gratificante ver o estímulo ao desenvolvimento científico em Minas Gerais”, conclui.
Fonte: Agência Minas

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Gazeta de Varginha

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