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Pessimismo cresce: confiança do setor de serviços tem nova queda e atinge 91,8 pontos

Pessimismo cresce: confiança do setor de serviços tem nova queda e atinge 91,8 pontos
Reprodução
Confiança do setor de serviços recua pelo terceiro mês seguido e marca início de ano desafiador.

O Índice de Confiança de Serviços (ICS), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), registrou queda de 2,5 pontos em janeiro, atingindo 91,8 pontos. Esse é o terceiro recuo consecutivo do indicador, o que reforça um cenário de desafios para o setor no início de 2025. Na média móvel trimestral, o índice também apresentou retração, com perda de 1,3 ponto.

Segundo o economista Stéfano Pacini, do FGV Ibre, o resultado reflete uma piora tanto na avaliação da situação atual quanto nas projeções futuras do setor de serviços. “O primeiro resultado do ano aponta para um pessimismo disseminado, com projeções menos favoráveis para a demanda nos próximos meses. No entanto, algumas atividades, como os serviços prestados às famílias, ainda registraram melhora na confiança”, explica.

A queda do índice foi impulsionada pelo recuo de 2,6 pontos nos dois principais componentes da pesquisa: o Índice de Situação Atual (ISA-S), que mede a percepção do setor sobre o momento presente e caiu para 94,7 pontos, e o Índice de Expectativas (IE-S), que avalia as perspectivas futuras e recuou para 89,0 pontos.

Setor adota cautela
O pessimismo também ficou evidente nos detalhes da pesquisa. O indicador que mede a situação atual dos negócios caiu 2,1 pontos, chegando a 94,9, enquanto o volume de demanda atual teve queda de 3,0 pontos, para 94,5.

Para os próximos meses, as previsões também não são otimistas: o indicador de demanda esperada para o trimestre seguinte recuou 2,4 pontos, atingindo 89,9, enquanto a tendência dos negócios para o semestre caiu 2,8 pontos, fechando em 88,1.

Diante desse cenário, o setor de serviços inicia 2025 sob incertezas, aguardando um possível reaquecimento da economia para reverter a sequência de quedas na confiança dos empresários.
Fonte: Correio Brasiliense

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Gazeta de Varginha

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