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PM é preso após mulher denunciar estupro dentro de posto policial após ser parada em blitz

  • gazetadevarginhasi
  • 16 de out.
  • 2 min de leitura

Fonte: g1
Fonte: g1
Um policial militar foi preso preventivamente nesta quarta-feira (15) sob suspeita de estuprar uma mulher dentro do Batalhão da Polícia Militar Rodoviária (BPRv), em Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife. O crime teria ocorrido na última sexta-feira (10).
De acordo com a investigação, a vítima, acompanhada de uma amiga e das filhas, seguia para uma praia da região quando foi parada por três policiais na rodovia PE-60. Um dos agentes ofereceu-se para levar a mulher até o posto para beber água, mas, segundo relatos, ela foi levada a um dormitório do batalhão, onde teria sido abusada.
Em entrevista à TV Globo, a vítima descreveu:
“Eu pedi para ele não fazer aquilo. Eu falei: ‘Moço, minhas filhas estão ali. Não faz isso’. E ele insistindo, levantando meu vestido e me mandou ficar de costas. Lá ele abusou de mim, fez tudo o que ele queria.”
A mulher ainda relatou que o policial alegou problemas no pagamento de uma multa e do IPVA do veículo. Ela esclareceu que havia comprado o carro recentemente e que desconhecia os débitos.
Após o crime, a vítima contou que o policial lhe entregou uma toalha, pediu que bebesse água e a liberou, antes de ela sair assustada do local.
A Secretaria de Defesa Social (SDS) informou que todos os policiais que estavam em serviço no posto foram afastados preventivamente. O caso será investigado pela Polícia Civil e pelo Inquérito Policial Militar (IPM), que será encaminhado à Justiça e à Corregedoria-Geral da SDS. Um Conselho de Disciplina avaliará a conduta do policial, e a punição pode incluir a exclusão da corporação.
O comandante-geral da PMPE, coronel Ivanildo Torres, e o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, repudiaram o crime, destacando que a ação é inadmissível e que o autor deve ser responsabilizado exemplarmente.
“Infelizmente, um servidor que não honrou a farda cometeu um crime bárbaro e deve ser punido exemplarmente. É absolutamente inadmissível que uma violência dessa natureza seja praticada por um agente do Estado, dentro de uma repartição pública”, afirmou Carvalho.

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Gazeta de Varginha

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