Polícia Civil conclui investigação sobre morte de recém-nascido em Ervália e indicia mulher
gazetadevarginhasi
27 de mar.
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Reprodução
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, nesta terça-feira (25), a investigação sobre a morte de um recém-nascido, que foi encontrado em uma área de pastagem no município de Ervália, na Zona da Mata, em outubro de 2024. O inquérito revelou que a criança nasceu com vida, mas após o parto, foi levada até o local onde teve o corpo incendiado. Uma mulher de 24 anos foi indiciada pelo crime de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
A investigação foi conduzida pela Delegacia de Polícia Civil de Ervália ao longo de cinco meses. Durante esse período, foram coletados elementos essenciais que levaram à identificação da suspeita, que reside na cidade. Entre as etapas realizadas, destacam-se a análise de laudos periciais, o depoimento de testemunhas e exames de DNA que confirmaram a maternidade da investigada em relação à vítima.
Conforme apurado, a suspeita não procurou assistência médica durante a gestação e manteve a gravidez em segredo, sem comunicar os familiares ou o suposto pai da criança. Quando entrou em trabalho de parto sozinha em casa, ela relatou ter sofrido desmaios, mas não forneceu maiores detalhes sobre os acontecimentos. Após o parto, levou o recém-nascido até a pastagem onde ateou fogo no corpo da criança.
O delegado Eduardo Freitas da Silva, responsável pelo caso, enfatizou a importância da conclusão do inquérito: "A investigação foi conduzida com o máximo rigor técnico para esclarecer os fatos e identificar a responsável. A conclusão desse caso reforça o compromisso da Polícia Civil na apuração de crimes graves e na busca por respostas para a sociedade", afirmou.
A suspeita foi indiciada por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, conforme previsto no Código Penal. O inquérito já foi enviado ao Ministério Público, que dará sequência às providências cabíveis.
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