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Polícia Civil investiga suposta agressão a adolescente com transtornos mentais em casa de acolhimento em MG

  • Foto do escritor: Elisa Ribeiro
    Elisa Ribeiro
  • 19 de mar. de 2024
  • 2 min de leitura

As ações teriam partido por parte de uma funcionária na unidade; a Prefeitura de Lavras também apura o caso.


A Polícia Civil está em fase de investigação sobre um suposto incidente de agressão envolvendo uma adolescente com transtornos mentais dentro de uma casa de acolhimento para menores em Lavras (MG). As ações teriam sido perpetradas por uma funcionária da unidade, com a prefeitura também conduzindo uma investigação paralela.

Gravações de vídeo revelam uma mulher, funcionária do espaço de acolhimento municipal, aproximando-se da adolescente e, em certo momento, torcendo-lhe o braço. Posteriormente, é observado que ela desferiu um tapa na vítima de 15 anos.

O registro das imagens foi feito na última sexta-feira (15), pouco após as 18h, a partir de um edifício adjacente ao local onde a adolescente se encontrava. Moradores locais afirmam que este não foi o primeiro episódio a chamar a atenção, mencionando que situações semelhantes já haviam ocorrido, pelo menos uma vez, no início de março.

Uma vizinha, que optou por não ser identificada, expressou consternação diante do ocorrido, questionando a legitimidade de tais atos por parte de uma figura de segurança em relação a uma criança. Segundo ela, a maioria das crianças abrigadas na instituição é de tenra idade, havendo apenas alguns adolescentes.

A subsecretária de Políticas Sociais de Lavras esclareceu que a unidade destina-se ao acolhimento de crianças e adolescentes retirados de suas famílias por ordem judicial, em virtude de situações de vulnerabilidade social. Ela argumenta que a abordagem à adolescente em questão foi uma medida de contenção, dada a ameaça que ela representava para as outras nove crianças acolhidas e para os funcionários da instituição.

Polícia Civil apura suposta agressão a menor em casa de acolhimento em Lavras — Foto: Reprodução EPTV
A subsecretária afirmou que não houve excessos na ação, apesar das imagens capturadas, e que a funcionária envolvida foi afastada enquanto um processo administrativo interno é conduzido para apurar o caso. Além disso, a prefeitura está buscando um atendimento especializado para a adolescente.

O incidente está sob investigação pela Polícia Civil, que abriu um inquérito para examinar as ações registradas no vídeo. A delegada responsável pela investigação, Ana Paula Arruda, mencionou que as ações podem ser enquadradas como lesão corporal e maus-tratos, conforme estabelecido nos artigos 129 e 136 do Código Penal, respectivamente.

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Gazeta de Varginha

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