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Polícia Civil prende casal envolvido em tráfico de tetracaína, substância vendida como “cocaína gourmet”

  • gazetadevarginhasi
  • 15 de out.
  • 2 min de leitura
Polícia Civil prende casal envolvido em tráfico de tetracaína, substância vendida como “cocaína gourmet”
Divulgação
Casal é preso em Ibirité por comprar droga pela internet e receber 13 kg de anestésico usado para adulterar cocaína.

Um esquema de compra de drogas pela internet resultou na prisão de uma mulher, de 32 anos, e de um homem, de 35, em Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A ação foi conduzida pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) nesta segunda-feira (13/10), durante operação no bairro Morada da Serra.

O casal é suspeito de tráfico de material destinado à produção de drogas e associação para o tráfico. No imóvel, os policiais apreenderam um celular e 13 quilos de tetracaína, substância anestésica de uso controlado utilizada ilegalmente para misturar e adulterar cocaína.

Droga com alto risco de morte
Segundo a delegada-geral Gislaine Rios, chefe do 2º Departamento de Polícia em Contagem, a tetracaína é altamente perigosa:

“Essa substância tem poderes fortíssimos, muito mais do que a cafeína e a lidocaína, podendo causar consequências fatais para os usuários.”

O delegado Gabriel Araújo, responsável pela investigação, explicou que o composto multiplica em até cinco vezes o volume da cocaína, reduzindo a pureza e aumentando o lucro dos traficantes.Há indícios de que o produto esteja sendo vendido como “cocaína pura” no mercado ilegal, sendo tratada como uma droga gourmet, sem redução de preço ao consumidor final.

Esquema sofisticado
As investigações começaram há cerca de dois meses, com levantamentos realizados pela Agência de Inteligência do 2º Departamento de Contagem.O grupo criminoso adquiria a tetracaína pela dark web e por redes sociais, recebendo o material via encomenda comum.

Para despistar as autoridades, “laranjas” sem antecedentes criminais eram usados para receber os pacotes em imóveis alugados e pagos pela própria organização.
“Essas pessoas estão acima de qualquer suspeita. Nesse caso, era uma família, um casal com dois filhos, morando em um bairro de classe média alta”, afirmou a delegada regional de Ibirité, Ana Paula Kich.

Rota internacional
A polícia suspeita que a substância chegue ao Brasil vinda da China, passando por aeroportos do Sul e Sudeste, incluindo São Paulo e Rio de Janeiro.O tráfico desse anestésico, utilizado em hospitais e clínicas médicas, ocorreria de forma irregular desde 2019, segundo as apurações da PCMG.

As investigações continuam para identificar outros integrantes da organização criminosa e rastrear a origem das encomendas internacionais.
Fonte: PCMG

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Gazeta de Varginha

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