Polícia Civil prende suspeito de fraudar bancos em operação contra quadrilha interestadual
gazetadevarginhasi
1 de mai.
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Divulgação
Homem de 72 anos é preso em flagrante em Belo Horizonte por envolvimento em organização criminosa de fraudes bancárias.
Na última segunda-feira (28/4), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu em flagrante um homem de 72 anos suspeito de fazer parte de uma organização criminosa interestadual especializada em fraudes bancárias. A prisão ocorreu após o monitoramento de uma agência bancária no bairro São Luiz, região da Pampulha, em Belo Horizonte.
O suspeito foi detido enquanto deixava a agência, logo após realizar a abertura de uma conta utilizando documentos falsificados e contrair empréstimos em nome de terceiros. Durante a abordagem, os policiais apreenderam diversos documentos falsos, cartões bancários, comprovantes de transações financeiras, dinheiro e um telefone celular.
Atuação interestadual e histórico criminal
O homem, natural de São Paulo, não possuía domicílio fixo em Minas Gerais e já acumulava uma extensa ficha criminal. Segundo o delegado Rafael Alexandre de Faria, da 2ª Delegacia Especializada em Investigação de Fraudes, os registros criminais do investigado remontam à década de 1970 e incluem estelionato, falsificação de documentos, uso de documento falso, falsidade ideológica, furto, lesão corporal e até homicídio, cometido no Paraná.
De acordo com o delegado-geral do Departamento Estadual de Combate à Corrupção e Fraudes (Deccof), Adriano Assunção, a prisão é parte de uma operação que investiga uma quadrilha estruturada para fraudar instituições financeiras em todo o Brasil. "A organização realiza fraudes como abertura de contas bancárias fraudulentas, obtenção de empréstimos, financiamento de bens de alto valor e criação de empresas fantasmas", explicou.
Modo de operação e investigação em andamento
O grupo criminoso, segundo as investigações, utiliza indivíduos com aparência menos suspeita para dificultar a identificação das fraudes. Embora o suspeito preso tenha 72 anos e pareça uma pessoa simples, ele carrega mais de cinco décadas de envolvimento em crimes e condenações em diversos estados do país.
A operação contou com a colaboração da equipe de segurança do banco, que alertou a Polícia Civil ao perceber indícios de fraude em andamento. A rápida atuação evitou que mais prejuízos fossem causados à instituição financeira e às vítimas.
A Polícia Civil já solicitou à Justiça a prisão preventiva do investigado, além de outras medidas cautelares para garantir a continuidade das investigações. As apurações continuam em busca de outros membros da quadrilha e para detalhar a extensão dos golpes realizados.
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