Polícia Federal realiza operação contra fraudes em seguros de veículos em MG
- Elisa Ribeiro
- 27 de fev. de 2024
- 2 min de leitura
Segundo a Polícia Federal, a empresa fatura ilegalmente em torno de R$ 500 milhões por ano.

Na terça-feira (27), a Polícia Federal (PF) executou cinco mandados de busca e apreensão na terceira fase da "Operação Seguro Fake", com o intuito de combater a venda de seguros falsos para veículos.
Os mandados foram cumpridos na Região da Pampulha, em Belo Horizonte, em um condomínio de luxo em Lagoa Santa, na Grande BH, e no bairro Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Todos os alvos são relacionados à mesma empresa, sediada na Pampulha, onde foram encontrados computadores, planilhas e documentos. Durante a operação, foram apreendidos também carros, motos, documentos e celulares.
Objetivo
A "Operação Seguro Fake" tem como objetivo desmantelar empresas que exploram ilegalmente o mercado de seguros, sob a denominação indevida de associações de proteção veicular, um modelo que não permite a venda de seguros conforme a legislação brasileira.
A associação investigada é uma das maiores do Brasil, atuando ilegalmente em todos os estados. Estima-se que possua mais de 100 mil clientes e cerca de 500 funcionários, sendo comandada por um casal de Belo Horizonte.
'Associados'
A PF constatou que muitos clientes dessa empresa, chamados indevidamente de “associados”, não receberam indenizações em casos de sinistros veiculares. A "associação" acumula centenas de reclamações no Procon e em sites de consumidores.
As principais queixas são:
O não pagamento de indenização por perda total;
A péssima qualidade das oficinas credenciadas;
A não permissão de uso do serviço de reboque;
A não cobertura em veículos de terceiros, entre outras.
R$ 500 milhões por ano

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