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Policiais são presos por extorsão de comerciantes no Brás (SP)


Reprodução
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Uma operação foi realizada na segunda-feira (16) para prender sete policiais acusados de extorquir comerciantes irregulares no Brás, região central de São Paulo. Os policiais são investigados por fazer parte de uma organização criminosa que extorquia autônomos com qualquer tipo de irregularidade, permitindo que continuassem a operar na área.
Estão sendo cumpridos 15 mandados de prisão preventiva, sendo seis contra policiais militares e um contra uma policial civil. Também são cumpridas 20 ordens de busca e apreensão em cinco empresas e 15 pessoas físicas.
De acordo com informações apuradas pela CNN, a maioria dos policiais alvos já foi presa, mas alguns mandados ainda estão sendo executados. Um policial militar ainda não foi localizado.
A policial civil envolvida é uma escrivã da corporação, casada com um sargento da PM. Ela foi flagrada participando de extorsões de forma organizada e intimidando comerciantes, demonstrando estreitos vínculos com o grupo criminoso, segundo o Ministério Público.
A operação, chamada Aurora, é conduzida pelas Corregedorias da Polícia Militar e da Polícia Civil, em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público de São Paulo.
A Justiça também determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de oito empresas e 21 indivíduos.
A operação é o resultado de investigações da Corregedoria da PM, que revelou que os policiais exigiam e recebiam pagamentos regulares para permitir a atuação das vítimas no Brás. Muitos dos vendedores extorquidos são imigrantes de países da América do Sul, que não têm acesso a crédito e recorrem a agiotas para obter dinheiro, que repassam aos criminosos. Os agiotas, por sua vez, contavam com a ajuda dos policiais militares para cobrar os inadimplentes de maneira violenta. O esquema acontecia na Feirinha da Madrugada, na Rua Tiers.
Uma testemunha protegida revelou que trabalha na região há seis anos e, recentemente, um grupo passou a exigir o pagamento de R$ 15 mil por ano e mais R$ 300 semanalmente para permitir que ele permanecesse no local.

Fonte: CNN

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Gazeta de Varginha

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