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Presídios das maiores cidades do Sul de Minas estão acima da capacidade de ocupação, aponta CNJ

Reprodução
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Os presídios das seis maiores cidades do Sul de Minas estão operando com uma quantidade de detentos superior à sua capacidade máxima.

As informações foram obtidas pelo Conselho Nacional de Justiça e apuradas pela EPTV, afiliada da Globo. Nesta semana, a Justiça determinou a interdição parcial da Penitenciária Nelson Hungria, localizada em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, devido à previsão de exoneração de 142 agentes de segurança prisional em janeiro de 2025 e à superlotação da unidade. A decisão ainda pode ser contestada.

Dentre as seis principais cidades do Sul de Minas, o presídio de Itajubá é o que está com o maior número de detentos acima da capacidade, com 472 presos a mais.
Veja os dados detalhados:
  • Presídio de Poços de Caldas
  • Vagas:
  • 118
  • Detentos: 307
  • Superlotação: 189 presos a mais

  • Presídio de Pouso Alegre
  • Vagas: 418
  • Detentos: 798
  • Superlotação: 380 presos a mais
  • Presídio de Varginha
  • Vagas: 142
  • Detentos: 478
  • Superlotação: 336 presos a mais
  • Presídio de Passos
  • Vagas: 237
  • Detentos: 377
  • Superlotação: 140 presos a mais
  • Presídio de Lavras
  • Vagas: 122
  • Detentos: 250
  • Superlotação: 128 presos a mais
  • Presídio de Itajubá
  • Vagas: 641
  • Detentos: 1.113
  • Superlotação: 472 presos a mais

Em resposta a essa situação, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou à EPTV que os números divulgados pelo Conselho Nacional de Justiça podem não refletir exatamente a realidade atual do Departamento Penitenciário de Minas Gerais, devido à diferença no tempo de atualização das informações.

O Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) também detalhou que, conforme os dados coletados nesta quarta-feira (18), o presídio de Varginha tem 292 detentos e o de Poços de Caldas, 157. Embora esses números ainda indiquem superlotação, a diferença é menor. As demais unidades apresentam variações pequenas em relação aos números divulgados pelo CNJ, devido ao constante fluxo de entradas e saídas de presos.

Fonte:G1

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Gazeta de Varginha

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