Prisão preventiva é decretada para ex-presidente da Câmara de Muriaé acusado de lavagem de capitais
gazetadevarginhasi
27 de mar.
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Reprodução-Ilustrativa
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Muriaé, na Zona da Mata, apresentou denúncia contra o ex-presidente da Câmara Municipal de Muriaé, acusado de lavagem de capitais. O ex-vereador, que já cumpria pena de prisão domiciliar por condenações anteriores que somam mais de 15 anos de reclusão, teve sua prisão preventiva decretada pela Justiça.
As investigações fazem parte da operação "Catarse", que já se encontra em sua sétima fase e é conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Regional da Zona da Mata, com apoio da unidade de Visconde do Rio Branco. A operação apura crimes envolvendo o ex-agente político e suas práticas ilícitas.
Segundo o Procedimento Investigatório Criminal, apesar das condenações anteriores, o denunciado continuava a praticar crimes de lavagem de capitais enquanto cumpria prisão domiciliar. Foi comprovado que ele ocultou e dissimulou a verdadeira propriedade de uma retroescavadeira, que estava registrada em nome de outra pessoa, mas na realidade pertencia ao ex-vereador. A retroescavadeira New Holland B110 havia sido inicialmente deixada de fora de medidas assecuratórias nas fases anteriores da operação.
No final de 2024, o ex-vereador tentou se desfazer do bem. Contudo, a tentativa foi descoberta por meio de uma denúncia anônima encaminhada à Promotoria de Justiça em janeiro de 2025. Em resposta, o MPMG solicitou e obteve decisão favorável para a indisponibilidade do bem, impedindo sua alienação.
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