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Produtores de café de Muzambinho e Nova Resende enfrentam incerteza com fechamento da Coocem

Produtores de café de Muzambinho e Nova Resende enfrentam incerteza com fechamento da Coocem
Reprodução
Cafeicultores de Muzambinho e Nova Resende (MG) foram pegos de surpresa com o encerramento das atividades da Cooperativa Central de Muzambinho Ltda. (Coocem). Desde 11 de fevereiro, a sede da cooperativa está fechada, dificultando o acesso dos produtores a informações sobre suas sacas de café armazenadas.

Em Nova Resende, pelo menos dois produtores registraram boletim de ocorrência sobre o caso. A equipe da EPTV Sul de Minas esteve na sede da Coocem, mas não encontrou representantes para esclarecer a situação. O g1 também tentou contato, sem sucesso.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Muzambinho, Cleber de Oliveira Marcon, afirmou que o dono da cooperativa enviou um áudio aos produtores garantindo que irá cumprir com os pagamentos. O sindicato segue apurando a quantidade de produtores afetados e o montante devido.

A Central de Cafés, marca ligada à cooperativa, também interrompeu as operações e justificou a medida como parte de um processo de readequação dos negócios, negando descumprimento de compromissos financeiros. A empresa informou que, assim que possível, realizará uma reunião para discutir a situação e um plano de renegociação de dívidas.

Diante do impasse, o sindicato orienta que os cafeicultores reúnam documentos que comprovem o depósito de café na cooperativa e procurem a entidade para ajudar no levantamento dos prejuízos.
Histórico de cooperativas fechadas

Essa não é a primeira vez que produtores do Sul de Minas enfrentam prejuízos com o fechamento de cooperativas. Em 2004, a Cooperativa Mineira Agropecuária de Muzambinho (Coomam) encerrou as atividades, deixando cerca de 1,3 mil cafeicultores sem acesso a 50 mil sacas de café. O caso foi judicializado, mas poucos valores foram ressarcidos.

Mais recentemente, em agosto de 2020, a Grão Verde, empresa que comprava e vendia café, deixou pelo menos 430 produtores no prejuízo. Apesar de um acordo de conciliação judicial, a empresa quitou apenas metade da primeira parcela da dívida.
Fonte: G1

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Gazeta de Varginha

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