PT e PL consideram possível candidatura de Gusttavo Lima à presidência em 2026 como "fogo de palha
gazetadevarginhasi
6 de jan.
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A possível candidatura do cantor sertanejo Gusttavo Lima à presidência da República nas eleições de 2026 está sendo avaliada por dirigentes dos partidos PT e PL como um "fogo de palha". Segundo integrantes das duas siglas, as chances do movimento ganhar força são mínimas, e há expectativa de que o cantor desista da ideia ainda este ano.
De acordo com avaliações internas, a movimentação em torno de Gusttavo Lima seria uma estratégia para pressionar o ex-presidente Jair Bolsonaro a agilizar a escolha de seu candidato à sucessão presidencial. Bolsonaro, atualmente inelegível, mantém o discurso de que será candidato, mas pretende definir um nome oficial apenas meses antes do pleito, após tentar esgotar todas as possibilidades de recursos junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Quando questionado pela CNN Brasil, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, preferiu não comentar o assunto. Já a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, reconheceu o direito do cantor de se candidatar, mas criticou suas declarações recentes voltadas ao agronegócio.
Na semana passada, Gusttavo Lima afirmou que o agronegócio não suporta mais a carga tributária imposta no Brasil. Hoffmann rebateu a declaração, apontando que o setor é um dos mais subsidiados da economia nacional. “O problema é mentir para tentar impulsionar uma candidatura, dizendo que o agronegócio paga muito imposto. Esse é o setor mais subsidiado da nossa economia, com carga tributária de cerca de 5% do PIB,” afirmou a petista.
Nos bastidores políticos, a movimentação de Gusttavo Lima é vista com ceticismo, especialmente em relação à sua capacidade de consolidar uma campanha competitiva. O cantor, que possui forte apoio no setor rural, teria que enfrentar desafios como a falta de experiência política e a necessidade de estruturar alianças partidárias robustas.
Enquanto isso, o debate sobre sua possível candidatura segue dividindo opiniões, sendo interpretado como parte de um cenário político em ebulição, a caminho de 2026.
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