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Rússia desmente Trump e rejeita presença de tropas europeias na Ucrânia

O governo da Rússia desmentiu nesta terça-feira (25) o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e afirmou que não apoia a presença de tropas europeias na Ucrânia, nem mesmo em uma eventual missão de paz.
Em entrevista à TV estatal russa, o presidente Vladimir Putin revelou que conversou com Trump sobre um possível acordo de trégua na Ucrânia, mas afirmou que não discutiu a presença de militares europeus no território ucraniano.
O porta-voz do Kremlin reforçou a posição do governo russo, declarando que Moscou não concorda com tropas da União Europeia na Ucrânia, mesmo se um cessar-fogo for estabelecido.
A declaração da Rússia veio após Trump sugerir, durante uma reunião com o presidente da França, Emmanuel Macron, que Putin aceitaria a presença de militares europeus para garantir a paz.
ACORDO ENTRE TRUMP E PUTIN?
Trump afirmou que está próximo de fechar um acordo de paz com a Rússia, no qual os ucranianos deveriam devolver aos EUA os bilhões de dólares recebidos em ajuda militar desde 2022.
Além disso, o ex-presidente demonstrou interesse na exploração dos recursos minerais da Ucrânia, que são ricos em elementos essenciais para a produção de smartphones e computadores, incluindo áreas atualmente sob controle russo. Segundo Trump, Putin já teria dado aval para que empresas americanas tenham acesso a esses recursos.
A postura de Trump gerou preocupações entre líderes europeus, que veem a proposta como uma possível concessão excessiva à Rússia.
REUNIÃO COM O REINO UNIDO
Nesta quinta-feira (27), Trump se reunirá com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, em Washington. O encontro ocorre logo após o governo britânico anunciar um aumento de 2,5% nos gastos militares até 2027, o maior investimento do setor desde o fim da Guerra Fria.
O Reino Unido vê a medida como um recado direto a Trump, que critica os países europeus por não investirem o suficiente em defesa. A aproximação do governo britânico pode ser uma tentativa de fortalecer os laços com os EUA diante das negociações com a Rússia.

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Gazeta de Varginha

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