O governo russo se manifestou sobre a recente prisão de Pavel Durov, fundador e CEO do Telegram, que foi detido na França sob acusações de que sua plataforma estaria sendo usada para atividades ilícitas, como tráfico de drogas e distribuição de imagens de abuso sexual infantil. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, classificou as acusações como "muito sérias" e pediu que a França apresente provas igualmente contundentes para justificar a detenção. Segundo Peskov, sem evidências sólidas, o caso pode ser visto como uma tentativa de restringir a liberdade de comunicação e uma possível intimidação do CEO de uma grande empresa.
Em resposta, o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que a prisão de Durov não tem motivação política e faz parte de uma investigação judicial independente. Ele enfatizou que cabe aos juízes decidir sobre o assunto e garantiu que o processo é conduzido de forma legal.
A situação aumenta as tensões diplomáticas entre Rússia e França, especialmente porque o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, criticou a posição da França em relação à liberdade de expressão, sugerindo que isso contribuiu para o agravamento das relações entre os dois países.
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