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Rússia retira milhares de pessoas de regiões fronteiriças após incursão ucraniana

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Foto:Vladmin
Nesta quinta-feira (15), a Rússia começou a evacuar milhares de pessoas de suas regiões fronteiriças após a Ucrânia ter avançado significativamente dentro do território russo em uma incursão relâmpago. A operação ucraniana visa pressionar Moscou a desacelerar suas ofensivas no restante do front.
O Ministério da Defesa da Rússia informou que suas forças derrubaram drones ucranianos sobre a região de Belgorod e que bombardeiros Sukhoi-34 atacaram posições ucranianas em Kursk. Além disso, relatou intensas batalhas ao longo do front ucraniano e afirmou que suas tropas conseguiram melhorar suas posições em diversos pontos.
Esse é o maior ataque estrangeiro em solo russo desde a Segunda Guerra Mundial. A ofensiva começou em 6 de agosto, quando milhares de soldados ucranianos cruzaram a fronteira ocidental da Rússia. Com apoio de drones, artilharia pesada e tanques, as unidades ucranianas já avançaram cerca de 18 km dentro do território russo.
O governador interino de Kursk, Alexei Smirnov, declarou que o distrito de Glushkov, com uma população de 20 mil pessoas, está sendo evacuado. Até o momento, mais de 200 mil pessoas foram retiradas das regiões fronteiriças, segundo dados oficiais russos.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, afirmou que o objetivo dessa incursão é reabastecer um "fundo de troca" de prisioneiros de guerra. Além disso, uma autoridade ucraniana disse que Kiev está criando uma zona de segurança para proteger sua população contra ataques.
Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em 2022, o exército russo tem avançado em grande parte ao longo do front de 1.000 km na Ucrânia, controlando 18% do território ucraniano. A incursão ucraniana na Rússia resultou nos maiores ganhos no campo de batalha desde 2022.
O Ocidente, que apoia a Ucrânia e se comprometeu a impedir a vitória do presidente Vladimir Putin na guerra, afirmou repetidamente que não estava ciente dos planos ucranianos de atacar a Rússia. No entanto, as autoridades russas se mantêm céticas quanto a essas alegações.

Fonte: G1

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