Mudanças propostas nas regras da Previdência Social, incluindo a desvinculação do piso do salário mínimo e reformas na aposentadoria rural, poderiam gerar uma economia significativa de R$ 550 bilhões ao longo de uma década para as contas públicas do Brasil, revelou um estudo do Centro de Liderança Pública (CLP).
De acordo com o levantamento, os benefícios pagos pelo INSS, como o de prestação continuada (BPC), e o regime próprio dos servidores públicos (RPPS) totalizaram gastos de R$ 187 bilhões em 2023. Enquanto isso, o regime rural, apesar de ter um menor número de contribuintes, representou 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB), com despesas de R$ 174 bilhões no mesmo período.
A CLP argumenta que uma reforma nesses setores poderia aliviar o déficit fiscal do país e liberar recursos significativos para áreas críticas como saúde, educação e infraestrutura, ou até mesmo para reduzir a carga tributária.
No entanto, o Ministério da Previdência Social expressou preocupação com as possíveis consequências das mudanças propostas, alertando para um possível aumento da vulnerabilidade social. Segundo dados do Ministério, em 2022, os benefícios previdenciários e assistenciais retiraram 27,3 milhões de pessoas da pobreza extrema, reduzindo a taxa de pobreza extrema de 23% para 10,4% da população.
Fonte:CNN
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