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Relatório da FAO Alerta para Crescimento da Obesidade em Adultos e Anemia em Mulheres

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) divulgou um relatório nesta quarta-feira (24), destacando preocupantes tendências de aumento da obesidade entre adultos e da anemia em mulheres de 15 a 49 anos. Segundo o documento, a prevalência de obesidade entre adultos aumentou de 12,1% (591 milhões de pessoas, em 2012) para 15,8% (881 milhões de pessoas, em 2022). As projeções indicam que esse número poderá superar 1,2 bilhão até 2030.
Em relação à anemia em mulheres de 15 a 49 anos, a prevalência subiu de 28,5% em 2012 para 29,9% em 2019, com uma previsão de atingir 32,3% até 2030.
Avanços na Nutrição Infantil
Por outro lado, o relatório da FAO trouxe uma notícia positiva ao apontar que o atraso no crescimento infantil pode ter diminuído em um terço nas últimas duas décadas. A organização vê essas mudanças como um reflexo do avanço no “direito à alimentação adequada e a um padrão de vida digno, saúde e bem-estar, especialmente para as gerações futuras”.
Longe da Erradicação da Fome
Apesar dos avanços, o mundo ainda está longe de alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS-2) de erradicar a fome até 2030. O relatório indica que entre 713 e 757 milhões de pessoas enfrentaram a fome em 2023, o que equivale a uma em cada 11 pessoas no mundo e uma em cada cinco na África. A prevalência global de subnutrição se manteve estável por três anos consecutivos após um aumento significativo durante a pandemia de COVID-19.
Desigualdade no Financiamento
Um dos problemas críticos identificados pela FAO é a falta de uma solução comum em relação ao financiamento para a segurança alimentar e nutricional. A entidade ressalta a necessidade urgente de uma ação conjunta para avançar nesse aspecto. A análise de 10 países de baixa e média renda, incluindo o Brasil, revelou que os gastos públicos com segurança alimentar e nutrição estavam crescendo antes da pandemia.
Apelo por Ação Global
A FAO faz um apelo urgente para aumentar o financiamento e a ajuda global, assim como ações nacionais, para enfrentar a fome, a insegurança alimentar e a desnutrição. O relatório destaca que 63% dos países com alta ou crescente fome enfrentam dificuldades em obter financiamento adequado para segurança alimentar e nutrição, com a maioria desses países sendo afetados por múltiplos fatores, como conflitos e mudanças climáticas.
Conclusão
O relatório da FAO sublinha a necessidade de uma abordagem global e coordenada para enfrentar os desafios da obesidade, anemia, fome e insegurança alimentar, destacando a importância do financiamento adequado e ações concretas para alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável e garantir um futuro mais saudável e justo para todos. Fonte:AgenciaBrasil

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