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Relatório da Unicef revela impacto das mudanças climáticas na educação de 242 milhões de estudantes

  • gazetadevarginhasi
  • 27 de jan.
  • 1 min de leitura
As mudanças climáticas já prejudicaram a educação de 242 milhões de estudantes em 85 países, segundo um relatório divulgado nesta sexta-feira (24) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). No Brasil, mais de 1 milhão de alunos tiveram suas aulas interrompidas devido a eventos extremos como secas e enchentes.
No norte do país, a seca severa tem causado danos às comunidades ribeirinhas. Em Rondônia, o Rio Madeira atingiu um nível histórico de apenas 25 centímetros, comprometendo o abastecimento de água e alimentos e forçando escolas a reduzir as atividades educacionais. No Amazonas, a situação é semelhante, com comunidades isoladas enfrentando dificuldades de transporte que afastam professores e alunos das salas de aula.
Enquanto isso, o sul do Brasil lida com enchentes devastadoras. No Rio Grande do Sul, mais de 2 mil escolas foram atingidas, deixando cerca de 700 mil estudantes sem aulas. Segundo Danilo Moura, especialista em mudanças climáticas do Unicef no Brasil, os eventos climáticos extremos estão afetando a educação em todo o mundo. “Precisamos adaptar os serviços essenciais para que continuem funcionando diante da maior frequência e intensidade desses eventos,” afirmou.
Globalmente, 1 em cada 7 estudantes foi afetado por condições climáticas adversas em 2024, evidenciando o impacto crescente do aquecimento global na educação infantil e juvenil. O relatório também alerta para a necessidade de estratégias urgentes que garantam a continuidade dos serviços educacionais em um cenário de instabilidade climática.

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Gazeta de Varginha

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