São Paulo gasta R$ 35 milhões por ano com pacientes vítimas de acidentes de moto.
24 de jan.
Reprodução
A Prefeitura de São Paulo informou que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) gasta anualmente R$ 35 milhões com o atendimento a vítimas de acidentes de motocicleta.
De acordo com dados divulgados na última sexta-feira (17), o número de mortes diminuiu em 47,2% de 2023 para 2024, desde a implementação da Faixa Azul.
No entanto, os acidentes continuam a aumentar nos últimos anos. O prefeito Ricardo Nunes comentou: "Agora, vamos buscar responsabilizar os envolvidos para que paguem à Prefeitura os custos de urgência, emergência, cirurgias, próteses e o tempo de internação, além de compensar as famílias que ficam sem renda durante o tratamento. Hoje, temos quase 300 pessoas só no centro de reabilitação, sem contar os que perderam suas vidas".
O serviço de mototáxi foi lançado na terça-feira (14), com a operação da 99Moto, sem prévia negociação com a Prefeitura de São Paulo.
Com base nas leis municipais 15.676/2012 e 16.344/2016, além das normas do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a Lei 12.009/2009 e resoluções do CONTRAN, o município proibiu o transporte remunerado de passageiros por motocicletas via aplicativos.
Na quinta-feira (16), a Prefeitura notificou a 99, dando até as 18h do mesmo dia para que a empresa se manifestasse sobre a exclusão do serviço de mototáxi da plataforma. A empresa se recusou a interromper a operação.
Na quarta-feira (22), a Uber anunciou que também retomará a operação do Uber Moto na cidade de São Paulo.
A Prefeitura de São Paulo registrou uma notícia-crime contra a empresa 99 e solicitou que as mesmas ações sejam aplicadas à Uber.
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